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Zona do conforto é pouco

Zona do conforto é pouco

Começa o GIRO MARÍLIA e eu fui escalado para falar sobre o "Santástico", certamente não pela minha habilidade com as palavras e/ou futebol, mas por ser, como zoam os corneteiros, um dos poucos torcedores do Santos Futebol Clube.

Brincadeiras à parte, certo é que esse ano o Santos não vai bem, cheio e altos e baixos. Vice-Campeão do Campeonato Paulista, nas fases finais da Copa do Brasil, que ainda é um sonho possível, mas na "zona de conforto" do Brasileirão, nem Z-4 nem G-4, posição inadmissível pela grande torcida do SantoFC.

Em sétimo lugar na tabela, com 42 pontos, o risco de rebaixamento é quase zero, como quase zero é a chance de beliscar uma vaga na libertadores pelo Campeonato Brasileiro.

Isso se deve, como dito, aos altos e baixos da equipe na competição. Não consegue vencer fora de casa, nem mesmo os times que brigam contra o rebaixamento.

Foi assim ontem contra o Criciúma, levamos um chocolate. 3 a 0, sendo 2 gols com origem em escanteio. Bola aérea é um dos grandes defeitos do Santos há anos.

E o treinador Enderson Moreira se defendeu, disse que "fica complicado de treinar essa jogada (escanteio) quando não se tem tempo pra isso" – fala obtida pela rádio ESPN. Piada.

Além do "vareio" de bola que o Santos levou, outro fato curioso foi a atitude do Atacante Leandro Damião, que puxou a própria camisa com a intenção de "cavar" um penalti, atitude bizarra, como vem sendo suas atuações pelo SantosFC.

Essa semana é decisiva, tem-se que esquecer o jogo de domingo, ajeitar a defesa (treinar um pouco de bola aérea) e enfrentar o Botafogo pela Copa do Brasil. A vantagem é boa, mas se vacilar como vem vacilando a vaga pode escapar e a torcida não vai perdoar.

Então o jeito é ir pra cima deles Santos!

Seme Mattar é advogado, mariliense longe de casa há mais de uma semana, especialista de arquibancada ou sofá e torcedor-rei do Santos