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Cachorro Grande aposta no psdicodelismo

Cachorro Grande aposta no psdicodelismo

Depois de seis álbuns seguindo a linha do rock clássico dos anos 60 e do britpop, em que era clara a influência de bandas como: Rolling Stones, The Jam, Supergrass, The who, Oasis; os gaúchos da Cachorro Grande reinventaram o som da banda com o Costa do Marfim.

Deixando a “mod culture” de lado, o novo álbum mostra um som carregado pelos sintetizadores e com batidas eletrônicas, algo inédito na carreira da banda. Um disco totalmente experimental, sendo perceptível uma mistura de Chemical Brothers, Tame Impala, da Trilogia De Berlin do Bowie, e até mesmo MGMT (com um toque de ácido) Costa Do Marfim pode ser considerado um dos lançamentos nacionais mais inovadores do ano.

Segundo o vocalista Beto Bruno, a banda entrou nessa nova fase pois estavam querendo algo distinto já fazia um certo tempo e essa seria a melhor hora devido à um fator, o produtor Edu K. Durante as gravações ele não apenas produziu, foi também um integrante, ajudando nas composições e finalizando o álbum com a levada que a banda buscava.


“Capa de Costa do Marfim”

“Costa do Marfim” pode causar tanto uma sensação de estranheza para os fãs da Cachorro grande como uma sensação de coisa nova no ar, de qualquer forma, um ótimo trabalho e que vale a pena dar uma conferida.

Fernando Almeida, 19, é músico e baixista na banda mariliense Four Sticks