No Dia Internacional de Atenção à Gagueira, comemorado nesta quarta-feira, dia 22, moradores de Marília que passaram pelo Centro da cidade e dez unidades básicas de saúde receberam orientações sobre o assunto.
A ação na cidade foi promovida pela Delegacia Regional de Fonoaudilogia, Secretaria Municipal de Saúde e a Unesp, que mantém uma clínica para o tratamento da gagueira. A professora de Fonoaudiologia da Unesp, Cristiane Moço Canhetti de Oliveira, disse que são atendidas na clínica, em média 70 pessoas, sendo a maior parte crianças.
“Todos os anos, no dia 22 de outubro, o mundo todo se mobiliza para o Dia Internacional de Atenção à Gagueira, principalmente nos Estados Unidos, um dos principais países que estudam esses casos. O importante é mostrar para a população que gagueira não tem graça, tem tratamento”, disse ela, lembrando que a gagueira atinge todas as idades, e com crianças pequenas, esse número sobe para 4 a 5%.
A estimativa é de que 1% da população mundial sofra com isso, .Em Marília, são aproximadamente 2.500 pessoas com o problema. A campanha foi feita no Terminal Urbano de ônibus, na unidade do Bom Prato, Poupa Tempo e em dez unidades básicas de saúde: Planalto, Nova Marília, Costa e Silva, Cascata, Alto Cafezal, São Miguel, JK, Castelo Branco, Chico Mendes e Santa Antonieta.
Notícias Relacionadas
Saúde
Menos da metade das doses contra dengue constam como aplicadas
Das 4.792.411 vacinas contra a dengue distribuídas pelo governo federal aos estados e ao Distrito Federal desde fevereiro, quando a imunização começou, apenas 2.341.449 doses foram registradas como aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS) até o último dia 15 – um percentual de 48,88%. O saldo, portanto, é de 2.448.647 de doses que não […]
Saúde
Estudo da USP mostra benefícios para idosos com exercício aeróbico à noite
A prática de exercício aeróbico no período noturno trouxe mais benefícios para a regulação da pressão arterial de idosos hipertensos do que os treinos realizados pela manhã. Estudo conduzido na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (Eefe-USP) identificou que o motivo está relacionado à melhor regulação de um mecanismo que […]
A estudante Viviane Borim de Góes, do terceiro ano de Fonoaudiologia, lembrou que ainda há mitos a serem derrubados sobre o tema. “Essa conscientização é importante porque a maior parte da população acredita que a gagueira se cura com sustos. Mas não é assim. A gente mostra que o tratamento pode ser gratuito e, na clínica da Unesp faremos uma avaliação específica”.
Segundo Viviane, esse diagnóstico vai depender também em identificar qual momento a pessoa gagueja, se ao falar ao telefone, em uma apresentação em público ou devido a outros problemas.
A encarregada do setor de Fonoaudiologia da Secretaria da Saúde de Marília, Ana Cristina de Almeida Sornas, disse que para ser encaminhado para a clínica da Unesp basta se dirigir até o local. No caso dos atendimentos iniciados nas unidades básicas de saúde, a pessoa deve ir até a unidade mais próxima de sua casa e a partir daí, é encaminhada para o setor de Especialidades, onde será feito o tratamento.
