Marília

Exposição reúne carros antigos na cidade

Exposição reúne carros antigos na cidade

Apreciadores de automóveis antigos terão um domingo dos sonhos em Marília. Cerca de 140 modelos estarão reunidos no 2º Encontro de Antigomobilistas, que será realizado neste dia 26 no estacionamento da Arena do Rodeio, na Unimar (Universidade de Marília), das 8h às 17 horas, com entrada gratuita. São esperadas cerca de cinco mil pessoas.

Entre os destaques do evento está um Hudson 1930 (modelo estilo calhambeque), de um colecionador de Marília. O carro foi uma das vedetes do encontro do ano passado. Segundo um dos organizadores do encontro, o empresário Matheus Casaro, a exposição contará com veículos raros como um Hudson 1930, de um proprietário de Marília, que lembra um calhambeque e foi uma das vedetes do ano passado, quando foi lançada.

“Não se trata de uma exposição de carros velhos, mas sim antigos e totalmente conservados por seus donos. E não vamos fazer nem aceitar desafios de som alto ou carro rebaixados  ou tunados. Queremos chamar a atenção dos visitantes pelos automóveis antigos e ser uma atração a mais para quem gosta desses carros”, garantiu.

Entre os expositores haverá moradores de Marília, Bauru, Assis, Ourinhos, Inúbia Paulista e Londrina, entre outras cidades. E quem visitar o encontro verá modelos como Maverick, Cadillac, Fusca, Opala, caminhonete, modelos esportivos, entre outros.

Placa preta

Carros de colecionadores geralmente trazem atestados: as placas pretas. Casaro disse que ela funciona como um selo de qualidade, para autenticar o veículo. Ele disse que para ter direito a placa, o proprietário deve ser sócio e passar por uma avaliação de um clube de automóveis antigos.

“Para conseguir a placa preta, o carro deve ter mais de 30 anos de fabricação, e manter pelo menos 80% de originalidade. Além disso, há alguns itens que excluem o automóvel para a obtenção da placa, como troca de motor, rodas e pintura”, explicou ele.

No quesito pintura, Casaro lembra que deve ser mantida a cor original do veículo, ou caso o dono faça a troca, que a cor seja fiel aquelas oferecidas pelo fabricante na época. “Para se ter uma ideia, em 1975, a Ford tinha disponíveis no mercado nacional apenas dez tonalidades de cores. Nesse caso, o carro deve seguir esses tons de cores originais. Pode até mudar, mas deve ser entre as opções da época”, disse.