Começa hoje nebulização contra inseto; cidade tem caso de chikungunya

Começa hoje às 19h30 em Marília o programa de nebulização para eliminar mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela e chikungunya, nova forma de febre registrada a partir deste ano no país. A Saúde registrou nesta semana o primeiro caso da nova febre na cidade, uma mulher que teria contraído o vírus em Porto Rico. 

A confirmação do caso só ressaltou a importância do programa dfe nebulização, que vai promover aplicação de inseticida em toda a cidade para eliminar população adulta do mosquito. O trabalho, programado desde a semana passada, começa hoje, terça-feira, às 19h30, na zona sul da cidade.

A Secretaria Municipal da Saúde, atendendo ao protocolo do Ministério da Saúde, já realizou ações de bloqueio e investigação na área onde a mulher reside para evitar a ocorrência de outras eventuais transmissões. Como o inseticida só elimina mosquitos adultos, é preciso combater surgimento de larvas e proliferação. Para isso, haverá trabalho conjunto de agentes em busca e eliminação de criadouros.

Máquinas acopladas a veículos vão espalhar inseticida em todas as regiões da cidade, de acordo com programa de trabalho com intervalos de quatro noites para repetição. Confira abaixo a relação de bairros e datas de aplicação.

Durante a pulverização do inseticida, as pessoas deverão permanecer no interior das residências. Crianças, idosos e alérgicos deverão ficar num cômodo fechado por 30 minutos após a aplicação. 

“O Aedes aegypti está mais resistente. Provou isso no inverno com baixas temperaturas e agora com a estiagem. É preciso a força de todos, sendo fundamental a eliminação dos criadouros pela população”, destaca Lupércio Garrido Neto, coordenador do setor de zoonoses da secretaria.

Diluído em água e não mais em óleo, o inseticida deve provocar menor reação contra cheiro, registrada em anos anteriores. A partir de 19h30min, sete equipes vão trabalhar de forma conjunto para aplicação e controle de criadouros..

“O objetivo é reduzir o número de mosquitos Aedes que possam estar contaminados com o vírus da dengue. Em Marília, o índice larvário está abaixo da média recomendada pela organização Mundial de Saúde, mas é preciso agir de forma preventiva”, explica.