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MAC une apaixonados e casamento é comemorado no gramado

MAC une apaixonados e casamento é comemorado no gramado

Joaquim Rodrigues Neto, 36, é servidor público municipal. Maria Fernanda Moreno Martin Rodrigues, 28, é servidora pública estadual. E os dois, apaixonados pelo MAC (Marília Atlético Clube) conheceram-se na torcida, em 2009. Neste final de semana, cinco anos depois, foram juntos ao Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal para fotos no gramado, comemorar seu casamento.

A história de amor entre os dois e dos dois pelo clube está registrada em fotos, lembranças e muitos jogos e encontros na torcida. Vão a todos os jogos juntos e consideram o clube e o próprio Estádio do Abreuzão responsáveis pela união.

“O MAC faz parte de nossas vidas. E neste momento tão especial não poderíamos deixar de voltar onde tudo começou”, disseram ontem em uma entrevista conjunta.

Maria Fernanda frequenta o estádio desde 2006, levada pelo irmão, Diego, outro apaixonado pelo clube. “Não consegui largar mais.” Joaquim frequenta o Abreuzão desde os 7 anos, ia acompanhado pelo pai. Não deixou de torcer mesmo nas fases mais difíceis, rebaixamento, crises e derrotas. E também esteve lá nos momentos mais felizes.

“O acesso de 2002 e a boa fase na Série B do Campeonato Brasileiro de 2006, quando o MAC ficou no quadrangular final com o Palmeiras, o Botafogo, do Rio, e o Sport, de Recife.”

Eles combinam até na escolha de ídolos. O centroavante Wellington Amorim, segundo maior artilheiro do clube e recém chegado para a temporada 2015 é o favorito de Maria Fernanda. Luís Andrade, goleiro da década de 80, é lembrado por Joaquim, mas ele assume: é fã de Amorim também.

Ele e o cunhado Diego, aquele que levou a irmã ao Estádio e deu início a tudo, são companheiros de viagem com o Marília. ”Acredito que o lugar mais longe que já fui, foi em Santa Catarina, contra o Avaí, mas se jogar no Japão, eu vou!” O casal está confiante na preparação do time para 2015, elogiam as contratações pessoais e as “pessoas competentes e honestas” à frente do time.

“Com certeza o MAC está em boas mãos, e vamos permanecer na elite Paulista e acreditamos que iremos conseguir uma vaga no próximo Brasileiro da Série B.”

Além do MAC, Joaquim tem afinidade com o Palmeiras, seu segundo time, e chegou a publicar em redes sociais imagens e informações sobre o novo estádio do time, que será inaugurado hoje. Mas em conflito direto, não vacila. “Se jogar MAC e Palmeiras, sem dúvida sou maqueano ate a morte.”

Ele já foi integrante da Mancha Azul, ajudou a fundar a FARC em 2006 e tenta rearticular este grupo organizado de torcedores para a temporada 2015, e defende as torcidas mas critica a violência.

“Acredito serem desnecessárias as brigas e os quebras que algumas torcidas fazem, o que vale em campo é a paixão pelo time. Minha esposa me acompanha sempre, não tenho medo de leva-la não, pois nossa paixão pelo MAC sempre fala mais alto.”

Em janeiro os dois aumentam a torcida. Lorenzo, primeiro filho do casal, chega ao mundo. E se tudo correr bem ele vai, novo assim, ao primeiro jogo do Paulistão, em fevereiro. “Devidamente uniformizado e na Geral, onde tudo começou. Nosso sonho é poder batizar nosso pequeno no Abreuzão, portanto faremos de tudo para que isso aconteça e assim o compartilharemos com vocês!”