A melhor aplicação financeira de 2014 foi, disparado, ter ônibus de transporte coletivo em Marília. A tarifa subiu 32,5% no ano. Quem não pode ter a empresa de ônibus na cidade e deixou o dinheiro na poupança teve 7.08% de correção nos valores. Quem aplicou em dólar ganhou 12,78% no ano. Ah, e se você não teve dinheiro nenhum aplicado, pelo contrário, já deve saber: os juros do cheque especial chegaram a quase 190% no ano.
IPTU reajustado
Não foi só o desconto que caiu. O valor do IPTU para 2015 subiu. O reajuste é de 3,66% e segue IGP-M medida pela Fundação Getúlio Vargas. Para quem paga R$ 1000 no ano, por exemplo, o índice representa R$ 36,60 a mais na conta. O mesmo contribuinte, que em 2014 teve possibilidade de quitar à vista por R$ 800, vai pagar neste ano, se quiser fazer a quitação com desconto, R$ 984,77.
Qual o momento, excelência?
O novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou que o governo vai mexer na regra de reajuste do salário mínimo. Um bom número de aposentados e pensionistas deve ficar de olho. Quando? “No momento oportuno”, explica a nova excelência. Mas no momento oportuno pra quem, cara pálida? A história mostra que nem sempre o momento bom para o governo é bom para o cidadão.
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Dá até para entender a dificuldade do ministro em escolher o tal do momento: o governo é novo, mas até fevereiro o mandato no Congresso é velho: deputados não reeleitos ou deputados suplentes com um mês de cargo até os novos chegarem. Ou seja, gente difícil de negociar. Depois de fevereiro chegam deputados com quatro anos e muitos deputados novos, todos eleitos com muitos pedidos. OU seja, gente difícil para negociar.
Agora uma dica: o momento oportuno nunca é em tempo de campanha eleitoral, ou seja, devem fazer antes de 2016. Quer saber seu ministro, o momento oportuno não existe. A medida não é oportuna mesmo, melhor deixar pra lá, não é não?
Cadê o extintor?
Desde quinta-feira é obrigatório mudar o extintor de incêndio para todos os veículos com modelo mais antigo, que vencia mais rápido. Os novos modelos valem por cinco anos e custam perto dos R$ 70. Mas o preço nem é o maior problema para quem deixou para comprar de última hora. O problema mesmo é achar. O tal extintor sumiu das prateleiras.
