Ataques na França estimulam cartuns em Marília; desenhos já chegam aos EUA

Cartuns produzidos em Marília a partir do ataque terrorista contra o jornal francês Charlie Hebdo ganham público em todo o país e já estão nas mãos de pessoas até nos estados Unidos. Os desenhos saem assinados pelo cartunista Rojo, que uma boa parte da cidade conhece como Laerte ou Laertão, o arquiteto e urbanista Laerte Rojo Rosseto, que desde a década de 80 usa tirinhas e desenhos para falar de política, amigos, urbanismo e qualidade de vida.

Como arquiteto, Laerte já desenhou e criou iniciativas para todos os estilos de projetos, incluindo diferentes obras públicas na cidade e fora de Marília. Os cartuns começam a ganharam qualidade e tornaram-se um desafio a partir deste ano: publicar um por dia. A tragédia dos cartunistas na França virou motivação a mais.

“Mexeu comigo, mexeu sim. Mostrou que o desenho tem mesmo uma força impressionante. E não é de agora, historicamente é assim. Agora conseguiram fazer um mártir cartunista”, diz Rojo. Para ele, o ataque provoca reflexão, mostra uma reação absurda mas mostra como a criação tem força e dá força às ideias.