As 176 escolas estaduais da região de Marília tiveram em 2014 52 alunos estrangeiros matriculados, em programa especial de recebimento e integração de imigrantes. Em todo o Estado são 8.579 imigrantes de 95 diferentes nacionalidades.
Os alunos precisam ter o Registro Nacional de Estrangeiro, documento equivalente ao RG nacional, poara conseguir a matrícula. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, as unidades de ensino trabalham com políticas inclusivas e priorizam o acolhimento, inclusive, das famílias.
Oferece, por exemplo, a possibilidade da aplicação de uma avaliação de competências, que indica o ano/série que o aluno pode ser matriculado.
Para isso, é preciso apresentar no ato da matrícula o histórico escolar ou similar do país de origem para que seja feita uma análise e a inserção do estudante no nível adequado de ensino. O processo não é obrigatório, mas facilita a recolocação do estudante na rede.
“A experiência mostra que alunos matriculados nas nossas escolas estaduais aprendem o português e já estão fluentes na nossa língua. As escolas realizam atividades que promovem o intercâmbio de cultura, o que aproxima inclusive as comunidades das unidades de ensino”, afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.
Sobre os imigrantes, foi identificado que 75% têm como língua-mãe o espanhol e 53% estudam na capital paulista. Os dados foram tabulados pelo Núcleo de Inclusão Educacional da Secretaria, criado para o acompanhamento desses estudantes.
O Núcleo também organiza as diretrizes pedagógicas para a educação indígena, quilombola, educação prisional e nas unidades da Fundação Casa.