A partir desta segunda feira (19) agentes de saúde iniciam mais um grande mutirão contra a dengue. Vão recolher entulho, lixo de terrenos, visitar casas e localizar pontos de formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A cidade vive uma epidemia de dengue.
Em 2014 foram mais de 2000 casos. ZOnas leste e norte são apontadas como regiões com maior risco e número de casos. Além da dengue exista também risco da febre chikungunya, que já teve uma caso importado na cidade.
“Com as chuvas e as altas temperaturas, a incidência do mosquito transmissor está aumentando. É preciso um esforço conjunto com a população para a eliminação de criadouros. Peço à população que colabore, eliminando os objetos que possam acumular água, ambiente favorável à proliferação do Aeds aegypti”, destacou o secretário da Saúde, Luiz Takano.
Takano lembrou que recentemente foi realizada a nebulização de inseticida para matar os mosquitos adultos, mas, agora é essencial a eliminação das larvas.
“Peço para que os marilienses permitam a entrada dos agentes em suas casas. Se houver a constatação de objetos com água e larvas, a eliminação deve ser imediata. Destaco também uma atenção especial para com os terrenos baldios e casas fechadas para venda ou locação. É preciso ter cidadania”, finalizou Takano.
TERRENOS
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos anunciou em nota distribuída pela prefeitura o aumento da fiscalização em terrenos baldios por toda a cidade.
Os proprietários serão notificados a fazer a limpeza do terreno, com dez dias para a execução do serviço. Caso não houver a solução, o proprietário será autuado pela fiscalização.
Em média, todo o processo (levantamento, notificação e autuação) é realizado entre 25 a 30 dias.O valor da multa para autuação varia de R$ 0,51 a R$ 1,53 o metro quadrado.
No ano passado, o Setor de Fiscalização de Posturas foram 9.360 notificações para a capinação de terrenos. Houve 1.200 autuações.