A Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgou hoje (19) simulação que mostra os efeitos da elevação do Imposto sobre Operação Financeiras (IOF) de 1,5% para 3% no bolso do consumidor.
A elevação do imposto foi anunciada ontem, entre outras medidas, com o objetivo de melhorar a receita do governo e sinalizar também aos agentes econômicos a disposição da equipe econômica em adotar medidas austeras, mas capazes de promover o crescimento do país.
O financiamento de um automóvel – no valor de R$ 25 mil e com taxa de juros de 1,84% ao mês (média) – custaria 12 parcelas de R$ 2.384,83, total de R$ 28.617,96. Com o novo IOF, As parcelas sobem a R$ 2.419,94 e o valor final vai a R$ 29.039,28. Ou seja, uma diferença de R$ 35,11 na prestação e de R$ 421,32 no total do financiamento.
A Anefac não fez uma simulação para prazos acima de 12 meses porque a elevação do IOF se limitou a prazo de até 365 dias. Com isso, informou, o financiamento de prazo superior a um ano será mantida a alíquota anterior do IOF (1,5%). Para um empréstimo pessoal em financeira de R$ 2 mil a conta sobe de parcelas mensais de R$ 261,20 – total R$ 3.134,52 – para prestações de R$ 265,05 com valor total de R$ 3.180,60. Repare que nos dois casos o empréstimo já é um mau negóicio: o valor sobe mais de 50% em um ano
A mesma simulação foi feita para o crédito rotativo do cartão de crédito. A parcelar do pagamento da fatura – R$ 3 mil, com taxa de juros de 11,22% ao mês – terá parcelas que sobem de R$ 351,69 a 355,38.