Saúde

Pedrinho come papinha e reduz nutrição por sonda; família divulga vídeo e pede orações

Pedrinho come papinha e reduz nutrição por sonda; família divulga vídeo e pede orações

A equipe médica que atende o menino Pedro Baragão, o Pedrinho, nos Estados Unidos, começou no final de semana – 11 dias depois de ele ser submetido a um transplante de intestino – a reduzir a alimentação parenteral e pela primeira vez Pedrinho foi alimentado com papinha. Chorou quando acabou.

Pedrinho passa a ter a alimentação por sondas por 20 horas do dia. Até sábado, ele usava este sistema durante 24horas. É um mecanismo que substitui a alimentação pelas via gastro-intestinal e usa alimentação especial. Aline, mãe de Pedrinho, postou um vídeo de 15 segundos para mostrar a alegria do filho durante a alimentação com a papinha.

“Aos poucos estão diminuindo alguns medicamentos. Vamos entrar na terceira semana pós transplante e segundo o Dr. Rodrigo Vianna, o corpinho pode apresentar alguma reação”, disse Aline.

Segundo ela, quando há rejeição, esta é a fase mais delicada. “Portanto, vamos continuar com os grupos de orações e fortalecer nossos pedidos para que tudo corra muito bem e que seu corpinho continue aceitando o novo intestino. Conto com a oração de todos vocês.”

PARA ENTENDER

Pedrinho está nos Estados Unidos desde o começo do ano beneficiado por uma das maiores campanhas comunitárias já realizadas no país. Ele nasceu dia 22 de agosto de 2013 na maternidade Pro Matre em São Paulo, com 36 semanas e 1 dia, considerado prematuro tardio.

Com cinco dias de vida, Pedrinho passou por sua primeira cirurgia, uma laparotomia, onde foi diagnosticada a síndrome do intestino curto. O intestino delgado estava necrosado e teve que ser extraído quase que sua totalidade. Aos quatro meses nova cirurgia para alongar o que sobrou. Pedrinho passou 169 dias na UTI Neonatal da Pro Matre.

Em 2014 foi definida a necessidade do transplante, acompanhada pela descoberta de que a cirurgia só poderia ser feita nos Estados Unidos e o processo de tratamento poderia levar até oito meses. Foi quando a família iniciou a campanha de arrecadação e suporte para financiar o tratamento, que ganhou forte impacto na mídia nacional e em Marília, onde Pedrinho tem parentes.