Morreu na madrugada desta quinta-feira (26) no Rio de Janeiro o ator e humorista Jorge Loredo, 89, famoso pelo personagem Zé Bonitinho, vítima de doença pulmonar. Loredo estava internado desde o dia 3 de fevreiro.
O personagem eternizou frases como “Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz!” ou “o chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso”, o personagem atravessou décadas de sucesso desde sua estréia, como O Bárbaro, na década de 60.
O nome acabou alterado por inspiração de um cozinheiro em restaurante de beira de estrada, muito feio, e chamado de Zé Bonitinho pelos amigos.
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Loredo trbalhou no programa “Praça da Alegria”, nos anos 1970, com Chico Anysio, Moacyr Franco e Ronald Golias. Criou outros personagens, como como o mendigo soberbo My Lord e o costureiro François Paetê, mas Zé Bonitinho sempre foi a sua grande marca.
Participou de filmes dirigidos por ícones do cinema nacional, como Rogério Sganzerla (“Sem essa aranha”, de 1970, e “O abismo”, de 1977) e Arnaldo Jabor (“Tudo bem”, de 1978). Seu último trabalho em um longa-metragem foi em “Chega de saudade” (2008), de Lais Bodansky.
Em quase todos esses filmes, mesmo que não estivesse interpretando seu personagem mais famoso, alguns elementos dele, como o vestuário e acessórios vistosos, de alguma forma estavam presentes nas composições Loredo.
