Marília

Tato vai à justiça por documentos sobre multas a empresa

Antonio Augusto Ambrósio, o Tato, durante audiência pública sobre saúde – Foto: Hora H
Antonio Augusto Ambrósio, o Tato, durante audiência pública sobre saúde – Foto: Hora H

O empresário Antonio Augusto Ambrósio, o Tato, protocolou dia 31 de março na Justiça de Marília um pedido de “habeas data” para conseguir acesso a informações sobre as blitze de fiscalização contra a dengue em sua empresa, a Estruturas Metálicas Brasil.

A empresa foi multada em R$ 23 mil no final de fevereiro por causa de quatro focos criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, encontrados em sua empresa 24 horas antes. Acusado de não eliminar os focos na segunda fiscalização foi multado.

Candidato derrotado a prefeito em 2012 e autor de denúncia de irregularidades no contrato da prefeitura com a Agroatta, empresa dedetizadora contratada em regime de urgência para combater a epidemia de dengue, Tato teve a empresa fiscalizada em três visitas, que renderam notificação para limpeza e posteriores multas por existência de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

O empresário pediu judicialmente que a Secretaria Municipal da Saúde entregue relação de nomes dos fiscais e agentes públicos que estiveram na empresa e pretende identificar todos para eventual ação.

A relação deve acompanhar diferentes imagens gravadas em vídeo que mostram o trabalho dos fiscais dentro da fábrica, que produz coberturas e outras formas de estruturas metálicas.

A ação é mais uma em um pacote de medidas tomadas pelo empresário contra a administração e a contratação da Agroatta. Tato, que é um dos articuladores da chamada Frente Única de oposição ao prefeito Vinícius Camarinha, para a eleição de 2016m protocolou representação contra os dirigentes da saúde no município, o que deve provocar um inquérito na Delegacia Seccional de Polícia Civil.

O empresário e ex-candidato formalizou também representação junto ao Ministério Público pouco depois de comparecer a uma audiência pública para acusar a empresa de usar endereço de fachada, com prédio vazio e sem funcionários.

O Giro Marília procurou a assessoria de comunicação do empresário mas ele não quis falar sobre as ações. A assessoria de imprensa da Prefeitura recebeu questões sobre o pedido dos documentos. O Giro aguarda as respostas.