O que parecia ser uma nova tradição da cidade acabou. Marília ficará fora do circuito de festas do Trabalhador pela primeira vez em oito anos. O motivo é fata de recursos. Todos os anos os diferentes sindicatos buscavam apoio de empresas para bancar a festa. Faltopu apoio, a festa acabou.
“O patrocínio que já existia desde 2007 foi enxugado e dificultado. Além disso, não conseguimos novas parcerias”. afirma Irton Siqueira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e membro da organização da festa.
Segundo nota distribuída pela assessoria de comunicação, o contexto de retração e enxugamento de mão-de-obra que atinge todos os setores dificultou a captação de recursos financeiros para a festa.
De acordo com Irton Torres, seriam necessários R$ 80 mil a 90 mil reais para realizar a nova edição do evento, com uma estrutura que incluiria palco, iluminação, segurança, atrações musicais e sorteio de prêmios.
“Na nossa visão, os trabalhadores merecem uma grande festa. Por isso, desistimos de promover um evento pequeno, de caráter simbólico”, afirmou.
Ainda segundo a nota, no ano passado, o evento chegou a reunir em torno de 50 mil pessoas e ofereceu cinco atrações musicais e sorteio de prêmios, entre eles um carro, duas motos zero quilômetro, televisores e bicicletas.
A festa em 2014 contou com a presença de sete sindicatos: alimentação, trabalhadores em transportes rodoviários, indústrias gráficas, indústrias químicas, indústrias dos metalúrgicos, construção civil e Sinsaúde – empresas de estabelecimentos de Saúde de Campinas e região.