Marília

Servidores decidem manter paralisação e concentrar grevistas na prefeitura

Servidores decidem manter paralisação e concentrar grevistas na prefeitura

Uma assembléia realizada no centro da cidade no final da tarde desta quinta-feira aprovou continuidade da greve dos servidores públicos municipais de Marília que segue para o segundo dia com expectativa de maior adesão.

Nem sindicato da categoria e nem a prefeitura divulgaram números exatos de adesão.  A entidade fala em 500 a 700 servidores parados – algo em torno de 10% a 15% de toda a categoria. Segundo a diretoria, não havia até o momento da assembléia uma contagem completa nas listas de presença.

Segundo o presidente do sindicato, Mauro Cirino, servidores do Daem, parte dos trabalhadores da garagem de Serviços Urbanos e profissionais da saúde teriam assumido compromisso de aderir à greve a partir desta sexta-feira.

Será um dia atípico para a administração, já que o experiente no prédio será encerrado uma hora mais cedo para serviços internos de ajustes em sistemas de tecnologia da informação.

Os servidores decidiram também concentrar os grevistas no centro da cidade. Por isso, as listas de presença dos grevistas deixam de correr os prédios públicos e ficaram na bancada do sindicato em frente ao prédio da prefeitura.

A entidade reuniu manifestantes em dois atos nesta quinta. A adesão foi maior pela manhã, quando cerca de 500 trabalhadores passaram pelo local. À tarde os protestos receberam novo turno, principalmente de servidores da Educação.

A manifestação foi mais barulhenta e com mais discursos, inclusive do vereador Cícero do Ceasa (PT), que foi declarar apoio e pediu maior sensibilidade da administração à realidade dos servidores. Disse que a prefeitura tem diferentes áreas de cortes para garantir pelo menos reposição da inflação aos servidores.

O sindicato pede 8,4% de reajuste. A administração ofereceu 4,5%, valor inclusive já aprovado pela Câmara. Mas as reivindicações dos grevistas vão além do reajuste: melhoria da cesta básica, garantia de direitos históricos, fim de assédio moral e pressão são algumas das reivindicações apresentadas isoladamente durante os protestos de hoje.

A diretoria de comunicação da Prefeitura informou pela manhã que deveria haver divulgação de uma nota oficial até o final do dia. Nada foi divulgado até às 18h30.