O segundo dia de protestos dos servidores públicos municipais em greve iniciou a sexta-feira mostrando mais força e às 8h25 a avenida Sampaio Vidal já estava interditada.
Segundo Sindicato da Categoria, a adesão é de quase 70% nas escolas e ganhou força na garagem de Serviços Urbanos, no Daem, em setores da saúde e no bosque.
A Polícia Militar e o GAOC reforçaram equipes e até ampliaram área de bloqueios. A organização do protesto segue a orientação da quinta, quando a greve foi iniciada: concentração em frente à prefeitura, barulho com carros de som, fogos e discursos e equipes do sindicato em circuito de contatos nos prédios públicos para atrair mais servidores.
O presidente do Sindicato, Mauro Cirino, afirmou pela manhã que a contagem nas listas de presenças mostrou participação de mil servidores no primeiro de greve. A cidade tem aproximadamente 5.400 trabalhadores.
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A categoria pede reajuste de 8,4%. A Prefeitura concedeu 4,5%. Além do salário, os servidores criticam condições de trabalho, falta de servidores na educação, sobrecarga, cesta básica reduzida e muitas vezes com produtos vencidos ou a vencer em poucos dias.
O protesto aumentou também as críticas aos vereadores governistas, que passaram a ser mais atacados nos discurso.
