Indicado para diferentes faixas etárias e uma ampla variedade de interesses que vão do controle de dores ao condicionamento físico e alongamento. Gostou? Entre na fila dos fãs. O pilates atrai cada vez mais praticantes e oferece opções a um público nem sempre tão ligado em academias.
O motivo é a união de bons resultados com versatilidade de uma prática que promete atender diferentes interesses e necessidades. E tem histórias de sucesso para contar.
Criado há quase cem anos por um ex-militar alemão que foi um estudante autodidata em atividade física, o método reúne diferentes técnicas de exercícios no solo ou em aparelhos que prometem melhorar postura, respiração, condicionamento e muito mais.
Leva o nome do criador, Joseph Pilates, que desenvolveu os primeiros modelos de exercícios durante a primeira guerra e ao final dos combates – e um período como prisioneiro em campo inglês onde iniciou desenvolvimento do método – estabeleceu-se nos Estados Unidos. Acabou consagrado por oferecer reabilitação a bailarinos com dores e lesões.
O sistema atraiu alunos, formou discípulos e acabou criando redes de pontos para prática. Criou até correntes divergentes do sistema original, com uso de acessórios e opções de atividade que fogem um pouco ao método tradicional e também atraem multidões.
E quando começar a praticar?
“Não há idade precisa, mas geralmente em torno de 12 anos crianças podem começar a manifestar problemas de postura por causa da mochila escolar, uso de computador, celular e outras atividades, então seria uma indicação de idade inicial”, explica a fisioterapeuta Cleyde Zaninotto, 52, formada há dez anos, que pratica o pilates tradicional há pelos menos quatro.
Cleyde descobriu a técnica como forma de resolver um problema pessoal de dores lombares e declara apaixonada pela modalidade. Uma paixão que para ela envolve cursos semestrais de atualização e aperfeiçoamento de técnicas e conhecimento de inovações em diferentes pontos do mundo.
A fisioterapeuta explica que a maioria dos praticantes frequenta duas sessões por semana. Mas é atividade física, tratamento ou condicionamento? Depende de você.
“Tenho pacientes com hérnia de disco ou lesão e buscam, por reabilitação. Tenho clientes que praticam pelo condicionamento ou porque o pilates permite condição de qualidade de vida em condições que não permitem tratamento completo”, explica.
Segundo Cleyde, um dos grandes benefícios do pilates é permitir recuperação física acompanhada por bem-estar emocional. Nesse sentido as sessões atraem público diferente de academias por oferecer ambiente tranquilo, com, até dois alunos juntos por sessão, trabalhar controle de ansiedade ou respiração em formas que as academias padrão não tratam.
E como iniciar?
O primeiro passo é identificar com método e profissional que o paciente se identifica. Mas Cleyde indica conhecer o profissional, sua formação e método de atuação. Aí é deixar levar. “Não deixo mais o pilates por nada. É uma atividade completa”, diz a fisioterapeuta.
Cleyde M. R. Zaninotto Crefito: 80.304-F
Rua 7 de Setembro, 1.555 Tel:- 3221-3204