A Câmara de Marília vota nesta segunda-feira pelo menos três projetos para provocar um grande impacto na relação do poder público com a comunidade, os professores insatisfeitos da rede estadual e as famílias de alunos: as diretrizes orçamentárias, jornada dupla em escolas e o Plano Municipal de Educação.
As diretrizes definem o rumo, as tendências e prioridades de investimentos na cidade para 2016. A lei será base do projeto de orçamento a ser votado até o final do ano e que deve orientar distribuição de recursos.
Verbas para contratação terceirizada de serviços e obras, megashows, publicidade e gastos do gabinete, só para citar alguns dos casos mais polêmicos e que já levaram manifestantes à Câmara após a aprovação. Para quem quer acompanhar e palpitar, a hora é agora.
A jornada dupla na educação deve amenizar a crise de relacionamento da administração com professores nas Emeis e Emefs. Depois de ver a categoria como base da greve dos servidores por 35 dias, a prefeitura encaminha projeto que permite aos funcionários dobrar carga de trabalho e com isso dobrar salários e benefícios.
Além disso, os vereadores votam a partir de 17 o Plano Municipal de Educação, uma exigência do governo federal para orientar os repasses do setor e instituir um planejamento de dez anos para a atividade educacional.
A ideia do plano tem até propaganda oficial na TV convocado a população a discutir o tema. Não houve muito debate nem muita procura, ainda assim, o plano vem aí.