A banda mariliense de rock Poderoso Chefão passou a segunda etapa eliminatória do FBI (Festival de Bandas Independentes) que reúne participantes de todo o país no Rio de Janeiro. E mais: de quebra faturou os prêmios de melhor guitarrista para Ivan Martins, melhor baterista para Sérgio Piva e melhor canção para “Pés no chão cabeça na lua”
O resultado valoriza o trabalho da banda e abre espaço para pelo menos mais uma participação, que sempre rende divulgação, contatos e a possibilidade de seguir até as fases finais do evento.
“Fomos classificados pelo voto popular. A competição estava bem servida de bandas. Tinha muita banda boa, banda de estrada”, explica Sérgio Piva. O Poderoso enfrentou outras seis bandas na eliminatória, a segunda da competição.
O festival vai render um pequeno prêmio em dinheiro, formado por arrecadação nas diferentes etapas da disputa, além de gravação de vídeo, divulgação e passo a mais para tornar a banda conhecida no cenário nacional do rock.
PRODUÇÃO
O Poderoso Chefão, que completou dez anos de atividade, segue na estrada com a turnê “Não Existe Rock sem o Roll” e aproveitou a viagem para investir na produção das músicas: gravaram com Lisciel Franco, que assina produção para bandas como Detonautas e Rodox.
A gente estava procurando um cara que trabalhasse com rock. A captação foi gravada ao vivo, tocando batera, baixo e as bases de guitarra. Voz, arranjos e solos foram feito depois. “Vamos ver se vai rolar um single e clipes para elas”, explica o baterista.
Reprodução Facebook
Poderoso Chefão em encontro com produtor Lisciel Franco, no Rio de Janeiro
Foram gravadas duas musicas: “Pés no chão, cabeça na lua” e “Radioativa”, que estão em fase de mixagem analógica. “A gente foi recebido na casa dele. E no outro dia, que foi sábado, ficamos o dia inteiro no Estúdio Mobília Space (do baterista Fábio Brasil, do Detonautas).”
Entraram pela manhã, ficaram até à noite, só a banda e o produtor cuidado da música e dos detalhes da gravação. “Ficamos num clima bem relaxado para a gravação. Por nossa parte e do produtor, acho que foi fundamental isso.”
Outro detalhe que dá ainda mais qualidade para a gravação: tudo foi feito sem seguir o Metrônomo, equipamento que mede tempo para andamento musical e dita ritmo do trabalho, muito visto em filmes em sessões de ensaio ou aulas de instrumentos.
“Então a musica tem oscilações, é mais orgânica. Pessoal da antiga grava assim. Nós fomos lá e tocamos. Como disse o produtor: vai lá e toca a música. Quem vai ouvir depois vai sentir essa energia.”
Agora é só esperar.