CAIPIRA VALLEY - Encontro estimula ação regional de apoio a negócios start ups

Ações regionais, calendários unificados para ampliar potencial de eventos, troca de experiências, negócios conectados. É assim, com a união de cidades além de empreendedores, que o modelo de start ups pretende crescer em Marília e toda a região.

A proposta foi apresentada – com muito apoio – durante encontro de empreendedores, profissionais de marketing, gestão e diferentes setores de suportes a este modelo de negócio, que pode transformar em grandes conglomerados boas ideias inovadoras e de baixo custo inicial.

Em Marilia a proposta tem o incentivo do polo de empresas ligadas a informática, que devem gerar um Centro Tecnológico no Estado. A proposta é unir este potencial a projetos semelhantes que crescem em Assis, Lins e São José do Rio Preto, onde já existem empresas, agencias e união de start ups de sucesso. O sucesso do encontro, que atraiu quase 50 pessoas, deve estimular reuniões bimestrais, além de levar para as cidades vizinhas iniciativas e projetos de Marília.

NOVO MODELO DE NEGÓCIO

“São jovens que viram pais, avós e empresas que cresceram daquele modo cartesiano: empregados, clt, burocracia e eles não querem fazer isso. Querem algo novo e mais que isso, não tem medo de compartilhar suas ideias, suas iniciativas”, disse Henri Cardim, um palestrante e consultor que presta suporte a empresas e projetos em diferentes cidades e foi um dos convidados especiais do evento.

Cardim destacou que em passado próximo só se via estes movimentos em grandes capitais ou centros cosmopolitas no exterior. Ressaltou também que o novo modelo enxerga força da união dos polos e cidades.

“Ele não tem problema em ser coparticipante da ideia. As ideias brilhantes estão disponíveis, as informações soltas estão aí. No passado informação era poder hoje. Hoje se tiver e não souber o que fazer com ela não adiante. Se juntar com outras pessoas tem maior possibilidade de crescer.”

Helô Palácio: trabalho em conjunto

NOVOS SERVIÇOS DE SUPORTE

Heloísa Palácio, administradora, criadora de uma proposta de start up em formato de rede social e uma das responsáveis pelo encontro, explicou que o objetivo é criar redes de contato e trabalho conjunto e deve acontecer de forma bimestral. “A ideia é que todos estes movimentos se articulem. Todos estão na mesma situação, procurando informação e formas de se ajudar.”

Ela diz que a falta de serviços e estruturas de suporte é um desafio, por ser diferente das empresas padrão. O modelo de instalação e início das atividades é diferente das empresas de estilo  mais tradicionais, para as quais já existem mais formas de suporte.

“Hoje não tem. A ideia é que a gente crie mesmo, providenciar mesmo até preparação para suporte em cada necessidade dos start ups. Importante preparar nossa região para isso, contadores, advogados, consultores.”