Policiais militares de Gália e Fernão descobriram nesta segunda-feira uma destilaria clandestina de pinga em um sítio na divisa das duas cidades. Três funcionários que trabalhavam no local foram detidos e levados para prestar depoimento. Eles devem ser liberados para responder em liberdade.
A cachaça produzida no local era embalada em garrafas plásticas com duas marcas: Palmital e Pantanal. Os rótulos apresentam até código de barras, mas não fornecem CNPJ ou dados da empresa responsável.
A polícia acredita em falsificação de marcas existentes e faz pesquisa para identificar eventuais destilarias com o mesmo nome.
Segundo o sargento Júnior, comandante do grupamento da PM de Garça, 8.000 litros em um tonel e 9.700 garrafas já embaladas estão prontos para distribuição. Os policiais encontraram ainda dez mil garrafas prontas para envasamento.
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“Por ser uma grande quantidade vamos lacrar o sítio até encaminhamento final do produto”, explicou o sargento. Segundo ele, a bebida era produzida sem controle nenhum de higiene ou ambiente adequado, com equipamentos improvisados.
Não havia documentação, qualquer informação de registro da empresa, de fiscalização, de regularização dos produtos.
“O tonel usa uma torneira comum, de cozinha. A produção totalmente sem controle, assepsia totalmente precária”, disse. O proprietário do sítio não estava entre os detidos. Segundo a polícia, ele foi identificado mas ainda não foi localizado e não mora em nenhuma das duas cidades.
