A sessão da Câmara de Marília nesta segunda-feira (17) terá cinco projetos de lei em votação, dezenas de indicações e requerimentos e mais um protesto para pedir a renúncia do presidente da Câmara, Herval Rosa Seabra, condenado a oito anos e dez meses de prisão por peculato.
Será a terceira edição do protesto que nas duas sessões anteriores já provocou interrupção das votações, bate-boca e até repressão ilegal contra os manifestantes. Três ou quatro defensores de Herval bloquearam acessos às galerias do público para tomar cartazes que tivessem a palavra “ladrão”.
O Giro Marília pediu à Câmara informações sobre a posição oficial da casa ou eventual medida para apurar a agressão, mas não houve respostas. O caso foi todo filmado pelo advogado Alexandre Cerqueia César.
Segundo decisão judicial, Herval, presidente da Câmara em 2001/2002, desviou R$ 3 milhões com saque fraudulento de 309 cheques do legislativo. Com ele foi condenado também o ex-diretor da Casa, Toshitomo Egashira, que em seu depoimento neste processo incriminou Herval.
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A SESSÃO
Com ou sem protesto, os 13 vereadores de Marília analisam cinco projetos de Lei, dezenas de indicações de serviços e de requerimentos com pedidos de informação, homenagens e votos de congratulações ou pesar por falecimento.
A sessão ordinária terá início às 17 horas, com transmissão ao vivo pela emissora legislativa TV Câmara (canais 21 da NET e da Life, sinal digital aberto 61.3 e transmissão simultânea pelo site oficial da Câmara Municipal de Marília, www.camar.sp.gov.br/tv).
O principal projeto envolve legislação de urbanismo e altera o sistema de zoneamento para permitir que areas estritamente residenciais do Jardim Lavínia, um nucleo de casas populares construído com suporte do Sindicato dos Comerciários, possa ter também uso comercial e de serviços.
