A diretoria do Complexo Famema recebeu de volta documentos e todo material recolhido pela Polícia Federal durante operação Esculápio, criada para investigar suspeitas de fraudes em contratos e licitações da instituição. A apreensão foi feita durante buscas no dia 8 de julho.
“Com o avanço das investigações a Diretoria do Complexo Assistencial Famema reforça que a devolução precoce dos documentos somente vem confirmar a legalidade de todos os atos praticados dentro da Instituição”, diz nota distribuída pela Famema nesta sexta.
Seguindo a nota, não há qualquer indiciamento ou processo contra a Instituição ou seus diretores e funcionários. “Refuta qualquer alegação de irregularidade no complexo e afirma que a única ação civil até aqui proposta foi integralmente indeferida.”
Ainda segundo a Famema, as duas fundações (FUMES e FAMAR) que compõem o complexo têm contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. “As denúncias feitas em desfavor do Complexo Famema junto aos órgãos policiais até hoje foram arquivadas por inexistirem irregularidades.”
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A apreensão aconteceu em processo que investiga relação irregular de diretores que teriam contratado as próprias empresas para prestação de serviços para as faculdades e o complexo hospitalar controlados pelas duas fundações. Segundo a nota, qualquer conclusão sobre o Complexo Assistencial de forma antecipada é precipitada.
“A Diretoria da Famema enfatiza a transparência da gestão administrativa da Instituição, ressalta que todos os contratos e balanços financeiros da Instituição são auditados pelo Tribunal de Contas e que só restará comprovado que todos os atos e procedimentos institucionais ocorrem dentro da legalidade.”
Além da investigação federal, a Famema está sob auditoria estadual e nos próximos dias deve passar também por uma auditoria externa de análise de toda a contabilidade.
