Internacional

Polícia anuncia morte de atirador que matou jornalistas ao vivo

Polícia anuncia morte de atirador que matou jornalistas ao vivo

Repórter que matou colegas ao vivo morre em hospital
Assassino atirou contra si mesmo

Vester Lee Flanigan, repórter que matou dois jornalistas de televisão nos Estados Unidos durante uma transmissão ao vivo na manhã desta quinta-feira, também morreu. Segundo a polícia, Flanigna foi internado em estado crítico  após atirar em si mesmo durante a perseguição policial.

Os dois jornalistas do canal WDBJ7 foram mortos enquanto entrevistavam a diretora de uma Câmara de Comércio regional, que também foi atingida nas costas e submetida a uma cirurgia de emergência.

A WDBJ7 opera a partir da cidade de Roanoke, no estado de Virgínia, a cerca de 385 quilômetros a sudoeste da capital, Washington.

No vídeo transmitido pela afiliada local da rede de televisão CBS, tiros podem ser ouvidos antes de o operador de câmara, Adam Ward, cair no chão. A repórter Alison Parker, de 24 anos, também foi morta. “Não sabemos o motivo”, declarou o diretor, acrescentando que o atirador fugiu.

De acordo com a polícia, o atirador disparou sete vezes contra os jornalistas, antes de fugir do local. As imagens capturadas pelo cinegrafista morto mostram também o homem que empunhava a arma.

A CIA, Agência Central de Inteligência e o FBI, Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos, apoiaramm a polícia local na investigação. O diretor da WDBJ, Jeffrey Marks, afirmou, em entrevista, que os motivos que levaram o ex-funcionário a disparar contra os colegas ainda não são conhecidos.

A personagem que era entrevistada no momento do atentado é Vicki Gardner, diretora de uma Câmara de Comércio regional. Ela foi atingida nas costas e passa, neste momento, por uma cirurgia, segundo informou o jornal Roanoke Times.

Além das imagens em que o atirador aparece, Flanigan teria publicado um vídeo em suas contas no Twitter e no Facebook com imagens do crime, além de deixar mensagens sobre o ataque nas quais acusa as vítimas de terem feito comentários racistas. Ambas as contas, no entanto, foram retiradas do ar.