Marília

Casas começam a receber lonas; ajuda tem denúncias contra central e arrecadação paralela

Casas começam a receber lonas; ajuda tem denúncias contra central e arrecadação paralela

A chuva anunciada voltou no início da tarde desta quinta-feira e chegou antes das lonas anunciadas pelo programa de Defesa Civil em Marília. Os caminhões para entrega do material às famílias mais atingidas começaram a deixar a Secretaria de Obras pouco depois das 15h de hoje. O dia teve como novidade também crescimento de ações paralelas à central oficial de coletas para coordenar as arrecadações.

Esse tipo de campanha ganhou apoio nas redes sociais depois de algumas críticas ao trabalho da central de doações serem divulgadas. O secretário de Assistência Social, Hélio Benetti, defendeu os serviços e pediu que a população não perca o foco principal em ajudar as famílias.

– Clique AQUI para ver vídeo com resposta do secretário

A entrega das lonas combate um dos problemas mais emergenciais. Casas sem telhas são o problema mais comum após o temporal de terça-feira e também a causa para muitos danos em roupas, colchões e outros utensílios de moradores. 

Segundo a coordenação da Defesa Civil em Marília, além de receber as vítimas e os doadores, a central da crise montada no Ginásio reúne secretários e coordenadores da ação de recuperação da cidade.

O órgão planeja encerrar hoje todos os relatórios sobre o impacto da chuva d eterça. As equipes que passaram a quarta-feira nas ruas em contato com os moradores agora ficam em sistema de prontidão para eventuais urgências. “O trabalho está concentro aqui no Ginásio, que está muito movimentado mesmo”, disse o coordenador, José Roberto Pereira.

As filas de famílias em busca de suporte na central de atendimento é grande desde a manhã. O volume de doações também. A projeção de usar o Ginásio do Clube dos Bancários como abrigo foi alterada. Sem famílias candidatas ao serviço, a quadra está ficando cheia de material enviado por moradores. A mobilização social também criou opções de entregas. A Escola Paulo Freire, o Lions Clube e grupos de amigos começaram a reunir arrecadação de material e divulgar estas ações em redes como instagram e Facebook.

A participação destas alternativas ganhou força nas redes sociais depois de pelo menos duas mensagens circularem com críticas aos serviços da central de coletas. Um áudio e uma postagem de moradoras diferentes acusam “meia dúzia” de pessoas envolvidas no trabalho de desviar peças para familiares e amigos.
 

Confira áudio com as denúncias:

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