A família de Miguel Tossato Silva, o Anjo Miguel como o menino tem sido chamado nas redes sociais, conseguiu antecipar consulta e início de tratamento para uma alergia alimentar grave que pode ser causa de distúrbios de comportamento e indícios de autismo.
Miguel viajava amanhã (14) para o Rio de Janeiro com a mãe, Edivânia Tossato, para um dos centros mais qualificados em medicina gastroenterológica para avaliação e exames que podem indicar caminhos para tratamento.
A viagem, que deve lvar dois a três dias e envolver consultas e exames caros, vai custar pelo menos R$ 7.000. A família conseguiu em campanhas comunitárias arrecadar em torno de R$ 5.000, parte do dinheiro vinculado a um site de arrecadação que só deve fazer o repasse em alguns dias.
“Tenho R$ 3.000 na mão, mais R$ 2.000 da vaquinha. Ganhamos passagens. O mais impotante eu consegui, foi antecipar a consulta”, disse a mãe. O atendimento estava marcado para janeiro de 2016.
Miguel é um bebê mariliense que nasceu precoce com pouco mais de seis meses. Ele o irmão gêmeo, Gabriel, foram levados à UTI para procedimentos padrão de cuidados e desenvolvimento mínimo.
Mas um problema de má formação permitia fluxo de sangue do coração para os pulmões provocou aradas respiratórias com sequelas neurológicas permanentes. Começou uma batalha pela vida. O bebê enfrentou três cirurgias, quase 30 transfusões de sangue um caso grave de inflamação com perda de parte do intestino e revelou a alergia alimentar grave.
Seu irmão deixou a UTI com menos de 50 dias e é uma criança normal. Miguel ficou quase 90 dias internado e segue em diversos procedimentos de tratamento em fisioterapia, psiquiatria e neurologia. Mora com a família em Santa Cruz do Rio Pardo, mas faz procedimentos ´frequentes em Marília, onde é acompanhado po uma equipe de especialistas.
Quando começou a apresentar sinais de autismo, a mãe passou a frequentar grupos de apoio e aconselhamento e descobriu a clínica do Rio de Janeiro que desenvolve pesquisas e vincula muitos casos do problema a quadros de alergia alimentar.
“A clínica divulga procedimentos como casos de cura mesmo. Então tenho muita esperança de que o Miguel possa vencer essa b atalha”, diz a mãe. Para acompanhar o filho, ela deixou de trabalhar. Além de Miguel e Gabriel a família tem mais dois filhos adolescentes. Rifas promovidas por amigos, leilões de produtos e campanhas na comunidade em Santa Cruz e Marília ajudam a arrecadação.
Para conhecer mais formas de ajudar, acesse a página da família no facebook – clique AQUI – ou faça doação diretamente em uma conta poupança aberta em nome de Miguel: agencia 0343, operação 13, contapoupança 18.606-1, da Caixa Econômica Federal.