Marília

Governista quer auditoria do MP e licitação para transporte

Governista quer auditoria do MP e licitação para transporte

Entrou na pauta de votação e discussões da Câmara de Marília proposta do vereador governista Marcos Rezende (PSD) para que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado promovam auditoria nos contratos da Prefeitura com as empresas Sorriso Marília e Grande Marília, responsáveis pelo transporte coletivo urbano na cidade.

O pedido envolve ainda uma análise sobre a forma de contratação do transporte “a título precário” e que seja aberto um procedimento de licitação para contratar de forma legal e definitiva empresas para a prestação dos serviços.

A proposta ainda depende de votação mas é um dos pontos altos em uma campanha da Câmara ´para medidas contra as empresas, bombardeadas por acusações de má qualidade nos serviços, demissões abusivas e mudanças indiscriminada de itinerários.

O problema criou um foco de “fogo amigo” em que vereadores governistas pedem medidas da prefeitura e da Emdurb para melhorar o atendimento na cidade. A pressão cresceu com novo reajuste das tarifas, que entra em vigor nesta semana e eleva o preço das passagens para R$ 3,00 – alta de 20% no ano e 39% desde 2014.

Segundo o pedido, a auditoria deve investigar se os serviços contam com número adequado de ônibus , itinerários e horários de atendimento à comunidade.

O pedido de auditoria e licitação lembra que as empresas foram contratadas em regime de urgência em 2013 em momento especifico de crise no serviço, impasse sobre a contratação e ameaça de falta de atendimento aos moradores.

O pedido considera vários problemas, como redução de itinerários e as queixas constantes de moradores em diferentes bairros da cidade. O transporte é prestado pelas duas empresas com divisão da cidade. A Sorriso atende zonas oeste e sul e a Grande Marília atende norte e leste.

As zonas leste, norte e oeste já acusam casos de alteração de itinerários com muitas queixas de moradores. Além disso, o serviço além de ser mantido em caráter emergencial com prorrogações por decreto, enfrentou impasse com ameaças de suspensão do atendimento feitas pela empresa Grande Marília

O pedido de auditoria está na pauta sem data definida para votação.