Educação

EDUCAÇÃO – Avaliação Nacional põe Marília muito acima da média, veja números

EDUCAÇÃO – Avaliação Nacional põe Marília muito acima da média, veja números

Marília tem 92,3% de alunos em nível avançado para escrever, 92,53% para ler e 73,51% de alunos capacitados para as operações básicas de matemática. Estes foram os resultados da cidade na ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização), um  programa de análise do Ministério da Educação para acompanhar desempenho de estudantes do terceiro ano, equivalente à segunda série do ensino fundamental.

Apesar dos 7% de alunos sem ler e escrever e dos 26% com problemas em matemática, os resultados foram comemorados pela Secretaria Estadual da Educação.  Isso porque a cidade está muito acima da média nacional.

Segundo os dados divulgados pela Secretaria, somente 65,54% dos alunos em nível nacional leem de forma adequada e apenas 57,97% dominam as operações básicas de matemática. Ou seja, quase metade dos estudantes no país ainda vai muito mal na área.

No Estado os índices de Marília também são melhores. A média de São Paulo é de 82,25% dos alunos com capacidade de escrita e 61,55% com domínio de matemática. Para o Estado, é um “bom desempenho”, e mais, “ fruto de políticas educacionais já consolidadas com foco específico nos anos iniciais”, diz nota distribuída pela Secretaria.

“As escolas paulistas alfabetizam seus alunos um ano antes do que o restante do País. De acordo com o último Saresp, que avalia as escolas da rede, 98,7% dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental já sabem ler e escrever”, diz a nota.

A prova foi aplicada em 2014 para os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental que frequentam a rede pública de ensino e avaliou o desempenho dos estudantes em escrita, leitura e matemática.

Os participantes são classificados em níveis que vão de 1 ao 5. Em leitura, é considerado resultado inadequado o nível 1, em escrita, os níveis 1 ao 3 e, em matemática, são apontados com insuficientes os níveis 1 e 2.

“O resultado corrobora outras avaliações nacionais e o próprio índice estadual, que mostra avanços significativos nos primeiros anos de ensino, o que é fundamental. Essa base sólida possibilita aos alunos um ingresso mais consistente nos demais segmentos e aumenta as chances destes estudantes terem um bom desempenho ao longo da vida escolar”, afirma o secretário da Educação, Herman Voorwald.