Emprego

Sem acordo, comércio aponta salários e benefícios "congelados"

Sem acordo, comércio aponta salários e benefícios "congelados"

O Sincomercio Marília, que representa lojistas da cidade e região, distribuiu comunicado nesta quinta-feira em que considera salários e cláusulas sociais de benefícios a comerciários “congelados” até um acordo com representantes de trabalhadores. A negociação segue em impasse, especialmemnte pela cláusula financeira. Empregados pede 2,5% de aumento real acima do índice da inflação nos últimos 12 meses.

“A Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) foi prorrogada em todos os sentidos e sem nenhuma alteração até o dia 31 de agosto de 2016 ou até que seja firmada nova norma coletiva. Dessa forma, as cláusulas constantes na CCT 2014/2015, celebrada com as entidades representantes dos sindicatos patronal e dos comerciários permanecem inalteradas”, diz a nota.

A publicação foi feita um dia depois de uma grande mobilização de sindicato com quase 800 pessoas promover passeata em São Paulo para entrega da pauta de reivindicações na sede da Federação do Comércio. A convenção – ou acordo trabalhista – envolve cláusulas sobre aumentos salariais, abertura do comércio aos feriados e benefícios sociais.

“Essa decisão foi tomada pela falta de acordo entre as categorias envolvidas, já que o representante dos comerciários tinha como principal reivindicação o aumento de 2,5%, mais a aplicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do período”, diz a nota assinada pelo presidente do Sindicato, Pedro Pavão.

Segundo Pavão, o setor vive momento delicado. “Será um desafio criar novos postos de trabalho e, acima de tudo, manter o quadro de funcionários estável na situação de desaceleração que estamos enfrentando. Com base nessa realidade é inviável aceitar uma proposta como essa.”