Marília

Unesp pode ter primeira Semana da África; movimentos sociais apoiam

Encontro de etsudantes e rpresentantes de movimentos e coletivos começou a discutir tema
Encontro de etsudantes e rpresentantes de movimentos e coletivos começou a discutir tema

A Unesp de Marília lançou nesta quinta-feira as bases da organização da primeira Semana Acadêmica Africana da cidade, a ser realizada em 2016, com envolvimento dos movimentos sociais e coletivos negros, de combate ao racismo e de valorização da cultura afrodescendente.

O evento é organizado pelo Centro Acadêmico do curso Relações Internacionais da Unesp de Marília, em parceria com o GEPUA (Grupo de Estudos e Pesquisa “União Africana” )da Unesp Araraquara, com forte participação de estudantes intercambistas africanos e afro-brasileiros.

“Nossas metas para o próximo ano são apoio na criação de uma Semana Academica Africana em Marília e na criação de um Centro de Referencia Afro espelhando-se na cidade de Araraquara”, diz mensagem do Centro Acadêmico no convite para participação dos movimentos.

Os estudantes convidaram a coordenadora para Políticas de Igualdade Racial de Marília, Rita Magnani, e a coordenadora do grupo Negras Ginga, Jéssica Ramos Machado, para o encontro e participação no projeto.  Rita não pode participar, mas deve estar nos próximos encontros.

“Acho uma otima iniciativa, até porque o tema principal é mostrar o outro lado da Africa junto com os estudantes africanos que estão aqui. E fazer esse paralelo com o Brasil. A principal sugestão é para que o foco seja nos afrodescendetes, na questão da aceitação, da identidade”, disse Jéssica.

Estudante de ciências sociais na Unesp, ela elogiou a proposta.  O encontro teve ainda participação de representantes do PretáPretô, um coletivo formado na Unesp e focado na questão estudantil de permanência na universidade.

“Eles estão no começo também, têm um grupo no face, onde eles postam textos e cartas referentes a questão racial”, explica Jéssica O encontro levantou sugestões para efetivar o evento e buscar parceiros/patrocinadores . “Pensamos ser de suma importancia a presença dos diversos grupos e coletivos negros presentes em nossa comunidade acadêmica e não acadêmica”, diz o Centro o Acadêmico