Funcionários do hotel e Policiais Militares que tiveram acesso ao corpo da empresária Isabela Barreto Mattosinho , encontrada morta em um quarto de hotel no domingo (27), em Garça (SP), devem ser chamados a prestar depoimento na próxima semana em inquérito que investiga vazamento de fotos do corpo.
O caso foi denunciado pela família depois que algumas fotos começaram a circular por contras do aplicativo Whatsapp. Pelo menos três fotos foram anexadas ao inquérito.O caso foi registrado como morte suspeita, de acordo com o delegado Gustavo Danilo Pozzer, e agora, a polícia aguarda o laudo do IML para saber as causas da morte.
Isabella, empresária em Bauru, teria viajado a Garça depois de uma briga com o namorado. Ela se hospedou por volta das 23h15 para saída no sábado, usou um nome falso e marcou a saída para domingo, após o almoço. Mas não atendia telefones e nem chamados na pórta.
O corpo foi encontrado junto com vestígios de um pó branco que foi coletado para exames. A polícia suspeita que seja overdose de cocaína, mas vai averiguar o caso. As fotos mostram Isabela morta no quarto do hotel e teriam sido feitas por celular.
“Iremos ouvir todas as pessoas que estiveram no local para podermos encontrar quem fotografou a vítima e compartilhou. Por isso, chamamos para depor os policiais militares que atenderam a ocorrência e os funcionários do hotel. Por enquanto, ainda não há suspeitos, mas seguiremos com a investigação”, disse o delegado à TV Tem.
O caso é investigado como vilipêndio a cadáver. A pena prevista pode chegar a três anos.A polícia mantém duas investigações: uma sobre o vazamento e outra sobre a morte e já ouviu um taxista, namorado da jovem e funcionários do hotel. O laudo médico deve ficar pronto em 30 dias.