Bancários de todas as agências de Marília estão convocados para uma greve que começa à 0h desta terça-feira e deve atingir especialmente os bancos estatais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Não há indicação de adesão esperada mas a greve foi aprovada em assembleia na cidade com quase cem bancários, entre 400 trabalhadores de Marília
A tendência nos bancos privados é pelo menos reduzir volume de atendimento e provocar fechamento das portas. Os clientes teriam de usar apenas os sistemas dos caixas 24h, atendimento por celular ou, quem tiver acesso, serviços especiais de gerência.
Caixas escriturários e outros funcionários sem comissões devem paralisar atividades. Isso porque a negociação salarial emperrou. Os bancários pedem inflação mais aumento real. Os bancos, que nos últimos oito anos tem promovido os ganhos reais, ofereceram 5,4%, quase metade da inflação nos últimos 12 meses.
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“É um jogo que começa 4×0, precisamos de pelo menos mais 4 pontos percentuais neste índice para empatar com a inflação. Isso em uma relação com as empresas que mais lucram, que apesar da crise lucram, que batem recorde das taxas de cheques especiais e cartões muito acima da inflação”, explicou o sindicalista Sidney Minalli, segundo secretário do Sindicato dos Bancários.
Ele explicou que os dirigentes do sindicato vão estar nas ruas cedo para panfletagem e orientação ao trabalhadores e à população. “Nos bancos privados sempre há mais receio, mas a gente espera ter os trabalhadores nas ruas, na greve do lado de fora da agência para mostrar a força que a categoria mostrou na assembleia”, diz Minalli.
O Sindicato envolve representação também em cidades da região, com total de 1.200 bancários.
