Marília

O Governo e o São Paulo F.C.

Nesta quarta-feira, o Governo sofreu duas aparentes derrotas para a oposição e para seu futuro próprio. O TCU recomendou a reprovação das contas da presidente Dilma e a decisão final caberá ao Congresso Nacional. A outra derrota, diz respeito a falta de quórum necessário para iniciar a votação dos vetos da presidente a projetos da chamada pauta-bomba. O problema, é que mesmo cedendo um grande número de Ministérios ao PMDB, o governo não consegue convencer nem sua base aliada que tem o Cunha tentando desestabilizar a todo o momento.

E por falar em desestabilizar, nunca presenciei o tricolor paulista tão desestabilizado como agora. Primeiro o Juvenal Juvêncio, que pelo menos na quantidade de bebida que consome, nos lembra o ex presidente Lula. Agora o Aidar, que do jeito que briga e sofre com acusações da oposição, nos lembra o Cunha que é da base aliada, mas torce contra quem está no comando.

Parafraseando o Lula e FHC, “é o São Paulo que carrega a herança maldita” do Palmeiras e principalmente, do Corinthians. O que o São Paulo ganhou nos últimos anos? Nada de expressão. Não me lembro quando foi a última conquista da Libertadores e nem do brasileirão pelos tricolores. E o Morumbi, que está caindo aos pedaços e a promessa de reforma e cobertura do estádio que nunca sai do papel. Não preciso dizer nada do Allianz Parque e do Itaquerão “minha casa minha vida”. Hoje, São Paulo ou o “Real Madri da Vila Sônia” como é carinhosamente chamado pelo Roque Citadini, deve anunciar o Doriva para tentar salvar o ano.

O governo não é um time de futebol que troca seu treinador quando seu time tem uma série de derrotas. A Dilma sofreu sim pesadas derrotas essa semana, mas não podemos dar confiança para uma oposição que só pensa em benefícios próprios. Que a oposição, tanto no governo, quanto no São Paulo F.C. hajam como Corinthians, que não mudou de treinador e por isso, mantem se na primeira posição quase com a mão na taça de campeão brasileiro.