A Formatura e o verdadeiro amor

Foi há muito tempo, mas não esqueço aquele final de semana que participei daquela formatura. A colação e festa da faculdade foi no sábado. Porém, a nossa festa em particular começou na sexta. Fora a última formatura de graduação que eu participara e acredito que participar de outra irá demorar muito, já que minhas filhas nem cursando o Ensino Médio estão.

Foi uma sucessão de trapalhadas e erros que até hoje não me saem da memória. A começar pelo carro. Era uma brasília não tão velha, mas que ao adentrarmos na cidade da formatura e que também havia morado ameaçou se incendiar. O carro cheio, todos assustados e graças a São Jorge foi só um susto mesmo, pois nada pegou fogo, mas que nos proporcionou uma bela caminhada. Divididos em dois grupos: o primeiro, foi atrás de um mecânico e o segundo, foi para a casa e no caminho, bares e é claro que eu estava no segundo grupo.

O anfitrião tinha morado comigo desde o início do seu curso e depois trazendo seu irmão mais novo para com a gente também morar. No sábado, chegou o terceiro irmão dessa família. Na festa bebeu todas – outra trapalhada –  e prometeu a uma professora do formando ensiná-la tudo que nenhum outro homem havia lhe ensinado – lá pelas tantas, a bebida não deixou ele ensinar nada. A família dos três me acolheu como se realmente fizesse parte dela. Família que passou por um processo de separação como muitas outras passaram e ainda irão passar, mas que na medida do possível, o pai e a mãe nunca deixaram de suprir todos os seus compromissos com os filhos.