O processo de transformação do Hospital das Clínicas de Marilia em uma autarquia estadual vinculada à Secretaria da Saúde ficou para 2016. A expectativa na secretaria é que o processo só ande depois de revelado resultado da auditoria externa no Complexo Famema, um trabalho que deve começar ainda nesta semana.
A transformação em autarquia é apontada como a tábua de salvação para o Complexo, que não tem orçamento para investimentos e depende dos repasses de pagamentos pelo SUS ou aprovações especiais de verbas.
Com todo o complexo em grave crise financeira o Hospital já adotou até medidas para reduzir atendimento. Em um “abraço simbólico” ao HC, funcionários acusaram até falta de medicamentos, cobertores e material de uso rotineiro.
A auditoria deve divulgar quatro relatórios com prazo de 90 dias para conclusão, ou seja, só deve produzir algum efeito a partir do final de janeiro. Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria, não há dúvida especial ou alguma informação prioritária na investigação.
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Segundo a assessoria, o objetivo é traçar um diagnóstico financeiro do Complexo e entender as causas da crise financeira agravada. Outra novidade do dia é que a auditoria interna, promovida por técnicos da própria Secretaria da Saúde, não será divulgadao há nenhum relatório ou conclusão sobre as contas.
Os dados coletados pela auditoria interna serão tratados apenas como preliminares ou informações de suporte e comparação para as análises dos auditores externos. A empresa pode até recusar usar os documentos.
A nova auditoria será promovida pela empresa Delloite Touche Thomatsu, que tem prazo de 90 dias para entrega dos relatórios em quatro áreas de apuração, que vão de gestão de RH a finanças, contratos e pagamentos. Vai custar R$ 433 mil aos cofres do Estado
