A Mão de Deus

O Lance começou com ele antes da grande área, ao passar a bola recebeu dentro dela e com um sutil toque de mão fez o primeiro gol da Argentina contra a Inglaterra. Antes, no lance do primeiro gol, ele recebeu a bola atrás do meio campo, driblou meu time inglês até fazer o gol. O segundo gol encerrava, pelo menos para o ego dos argentinos mais um capítulo da história: A Guerra das Malvinas, os argentinos estavam vingados.

Diego Armando Maradona que amanhã fará 55 anos foi o melhor do seu tempo, o melhor do futebol contemporâneo e o último jogador fora de série. Tivemos o Ronaldo (fenômeno), mas que nunca chegou perto da genialidade fora de série do craque argentino. Na Copa do Mundo de 1986, da qual a ele sozinho levou a seleção do seu país ao título nenhum outro jogador conseguiu tal feito. Nem Pelé em 1970, no seu auge como jogador que tinha ao seu lado: Gérson, Tostão, Rivelino…entre outros. Maradona, ninguém.

Hoje aos 55 anos, Maradona é lembrado mais pelas suas polemicas que ele próprio causou ao longo dos anos, pelo seu porte físico em consequência do abuso de drogas do que aquele craque que foi do começo dos anos 80 até meados dos anos 90. 1994 foi o seu último grande ato nos gramados dos mundiais. Foi pego no exame antidoping, e se viu obrigado a deixar a Copa daquele ano. Copa vencida nos pênaltis pela sofrida seleção brasileira que já não encanta mais nada e ninguém.