A psicóloga e guia turistica Célia Fassoni, de Marília, vive em Paris há anos e escapou dos atentados desta sexta-feira e suas consequências graças a uma viagem marcada com grupo de brasileiros. Célia deixou Paris com direção a Londres pouco antes dos ataques. Entrevistada em rede nacional pla Record News, Célia conversou com o Giro Marília na manhã deste sábado.
Segundo a mariliense, ela e o grupo estão bem. O retorno a Paris será feito na noite deste domingo. O atentado deixou pelo menos 127 mortos e foi reivindicado pla organização terrorista Estado Islâmico, que distribuiu comunicado sobre o ataque.
“Estou bem graças a Deus. Eu passei pelo lugar onde houve os primeiros atentados uma hora antes de tudo acontecer, graças a Deus nao presenciamos os acontecimentos pois ja tinhamos esta viagem para Londres marcada. Ficamos sabendo de tudo quando estávamos saindo de Rouen em direçao a Calais. Paramos na área descanso e ouvimos que as fronteiras estavam fechadas”, disse Célia.
Segundo a mariliense, para fazer traverssia até Dover pelo Canal da Mancha a balsa sai às 5h20 e o grupo jà tinha a réserva paga e confirmada, além da placa do nosso carro e nomes de todos os brasileiros. Assim, quando o grupo chegou conseguiu passar pela fronteira, apesar de o acesso estar oficialmente fechado dos dois lados.
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“Quando chegamos tudo estava tranquilo e estamos agora em Londres Voltaremos amanha a noite a Paris.”
O grupo radical Estado Islâmico distribuiu comunicado em que disse que os ataques foram cuidadosamente planejados. “Oito irmãos com explosivos na cintura e fuzis fizeram vítimas em lugares escolhidos previamente e que foram escolhidos minunciosamente no coração de Paris, no estádio da França, na hora do jogo dos dois países França e Alemanha, que eram assistidos pelo imbecil François Hollande, o Bataclan onde se estavam reunidos centenas de idolatras em uma festa de perversidade assim como outros alvos no 10º arrondissement e isso tudo simultaneamente. Paris tremou sob seus pés e as ruas se tornaram estreitas para eles. O resultado é de no mínimo 200 mortos e muitos mais feridos. A gloria e mérito pertencem a Alá”, diz o comunicado.
O comunicado do grupo afirma ainda que a França e os que seguem o seu caminho devem saber que eles são os principais alvos do Estado Islâmico e que continuarão a “sentir o odor da morte por ter colocado a cabeça na cruzada, ter ousado insultar nosso profeta, se vangloriar de combater o islamismo na França e atingir os muçulmanos na terra do califa com seus aviões”. “Esse ataque é só o começo da tempestade e um alerta para aqueles que quiserem meditar e tirar lições.”
