Um protesto na manhã desta quinta-feira na Escola Sylvia Ribeiro de Carvalho colocou Marília no roteiro das ocupações. A Polícia Militar foi chamada, deteve alguns manifestantes – números não foram divulgados -. O protesto e repressão provocaram onda de vídeos nas redes sociais com acusações de excesso de violência.
Os protestos acontecem em diferentes cidades do Estado. Segundo nota da Secretaria de segurança, a PM age a pedido das diretorias de escolas e prende manifestantes que não sejam alunos.
O setor de comunicação social da PM em Marília divulgou que as informações sobre o caso serão centralizadas pelo órgão em São Paulo. A Secretaria de Segurança enviou nota curta sobre a ocupação. A página de uma organização política identificada como Juventude às Ruas tratou nas redes sociais a ação como truculenta e pediu participação no protesto.
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Vídeos divulgados pelo Facebook mostram situações de estudantes que tentam intervir para evitar as detenções. As imagens divulgadas mostram ainda uma escola fechada, com alunos no lado de dentro e policiais do lado de fora, com acusações de uso do gás pimenta.
A manifestação na Sylvia Ribeiro condena o fim do ensino médio na escola, que passará a atender ciclo único do ensino fundamental nos anos finais, do 6º ao 9º ano. O ensino médio deve ser concentrado na escola Marcia Cecília, que deixa de oferecer ensino fundamental.
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Diferentes páginas nas redes sociais fazem a defesa das manifestações, orientam alunos sobre a organização de protestos e divulgam as manifestações. Há notícias de ocupação em Assis e Sorocaba, além de escolas na capital.
Veja abaixo íntegra da nota distribuída pela Secretaria de Segurança, que errou o nome da escola onde houve conflito:
“A Polícia Militar esclarece que foi acionada pela direção da Escola José Alfredo de Almeida (sic, a ocupação foi na escola Sylvia Ribeiro, a José Alfredo fica na zona norte), zona sul de Marília, para retirar alunos e outros manifestantes que obstruíam a entrada da escola, armados de paus e restos de entulho retirados de obra nas instalações do colégio. No local, a direção da escola indicou quem eram os manifestantes que não faziam parte da unidade para que eles fossem retirados do pátio. Os manifestantes atacaram os policiais com os pedaços de pau. A PM retirou os manifestantes indicados pela direção da escola, encaminhando-os para a Central de Polícia Judiciária.”
