Alunos que participam da ocupação na escola estadual Sylvia Ribeiro, na zona sul de Marília, divulgaram um vídeo em que mostram depoimentos, imagens gerais da escola e informações sobre o modelo de ocupação.
A ocupação da escola começou no dia 19. A Sylvia Ribeiro será uma das quatro escolas da cidade atingidas pelo programa de reorganização escolar e deve perder o ensino médio diurno e noturno, para manter ensino fundamental. A reorganização vai atingir ainda as escola Maria Cecília, Antonio de Baptista e João Almeida.
Apresentações de rap, canto e outras atividades culturais embalaram o domingo dos ocupantes, que mostram ainda formato de organização de serviços e escala de serviços, além de decoração com cartazes sobre lutas sociais são alguns das destaques na divulgação.
O vídeo começa com o depoimento de uma mulher identificada como Cláudia Regina que diz ser mãe de aluno. Ela disse apoiar a causa e critica a forma como a polícia atuou no primeiro dia da ocupação. “eles vão ter que ser persistentes, porque ele (o governador Geraldo Alckmin) vai querer vencer eles pelo cansaço.”
O vídeo foi publicado pelo site Esquerda Diário. As principais informações são de três estudantes, que aparecem em uma mesa. Eles são identificados apenas pelos primeiros nomes: João, Dafne e Gustavo.
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Segundo João, o trabalho é organizado por comissões formadas por setores: Alimentação, Segurança e Limpeza. A comissão de alimentação prepara almoço, janta café e prepara listas do que está faltando. A de segurança cuida dos portões e a de Limpeza cuida da organização da escola.
“Comissões são bem abertas, todo mundo por ajudar com tudo, é um coletivo”, diz João na gravação. Segundo Dafne, acontecem assembleias todas as noites e todos votam. Gustavo afirmou que a ocupação promove atividades culturais, rodas de debate sobre ocupação e temas nacionais. “A gente pretende passar uns vídeos, documentários, estamos também organizando jogos, futebol, truco.”
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