Atenção marilienses de hoje e do futuro, ficou fácil conhecer como surgiu e cresceu o Recanto O Circo, chácara que é símbolo de alegria, trabalho social e amizade na cidade. Um resumo repleto de imagens desta história está em “O Circo”, livro do jornalista Marcos Flaitt e colaboradores rm projeto que nasceu na celebração dos 45 anos da chácara, em 2014, e se consolida neste ano junto com um vídeo em estilo documentário.
O livro foi lançado na noite desta quinta em um encontro para integrantes da chácara e convidados. Mostra um pouco da evolução da chácara, aberta na divisa com a zona rural da zona leste há 46 anos, criada pelo servidor municipal Waldir Cezar para ser sua casa com a esposa Marina e os filhos.
O espaço atraiu um infindável número de amigos. E recebeu pelo menos quatro governadores, muitos artistas e jornalistas de destaque nacional.
O livro passeia pela história da chácara em capítulos destinados a cada tipo de atuação: os jogos de futebol, as ações sociais e assistenciais, o envolvimento com a cidade e até as viagens, especialmente para Rio de Janeiro e Brasília, onde foram recebidos pelo ministro do STF José Luís Dias Toffoli, um frequentador da chácara quando está na cidade.
O passeio é acompanhado por fotos que são acervo para a cidade, como a feira da Fraternidade no Abreuzão ou os eventos públicos em que o grupo contratava equipes de circo que estavam pela região.
Mas revela também momentos de encontros únicos. Paulo Egídio Martins, Paulo Maluf e José Maria Marin, os últimos três governadores do tempo de ditadura, estiveram por lá. Orestes Quércia, um dos grandes nomes da abertura política também.
Prefeitos, grandes empresários, músicos como Fagner, Tom Zé ou a Traditional Jazz Band estiveram por lá e até jogaram bola com os “palhaços”. Osmar Santos em ótima forma física e profissional e convidados que vinham para coberutra de jogos com ele estão no livro.
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A obra resgata ainda todos os patronos, homenageados que dão nome aos campeonatos todos os anos, grandes personagens da cidade e da chácara já falecidos, como empresário Alvino Stroppa, vizinho do Circo que acabou unindo sua chácara, a V Arkos, ao grupo, ou o educador e empresário Wanderley Martins Mendes, fundador do colégio Integração.
E lembra um grande número de figuras nem sempre tão conhecidas em toda a cidade, mas simbólicas como Banda do Barreto, que animava as festas e até hoje faz o som do Circo, a musa dos desfiles, hoje advogada e secretária da Cultura, Taís Monteiro, o jornalista Rubens “Coca” Ramos ou ex-jogadores como o goleiro João Almeida.
Também faz uma justa homenagem a Marina Betti Cézar, a educadora e esposa de Waldir, que sempre abriu sua casa para o grupo e todas as manhãs de lazer aos domingos, criou os filhos entre os amigos dos pais, muitas vezes como conselheira, e foi a responsável por levar O Circo para as atividades assistenciais.
O resultado é que se você participou de algum dos almoços especiais nestes 46 anos, esteve presente em algum grande momento das principais instituições de atendimento social ou acompanhou bloco de carnaval no centro da cidade trombou com o Circo e seus palhaços.
Até o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva conhece o grupo, fruto de um telefonema quando estavam todos com o ministro Toffoli em Brasília. Lula, que havia recebido pouco tempo antes elogios públicos do presidente Barack Obama, dos estados Unidos, ouviu Waldir Cezar dizer: “você pode ser o cara, mas eu sou o Cacique do Circo”.
O livro vai estar à venda a partir da próxima semana no Ponto Milani, na rua São Carlos, 165, esquina com a rua São Luiz
