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Cidade terá atendimento inédito a animais silvestres de toda região

Cidade terá atendimento inédito a animais silvestres de toda região

A Prefeitura de Marília, a empresa Triunfo Transbrasiliana e o Instituto Médico veterinário assinaram na manhã desta terça-feira convênio que vai permitir atendimento a animais silvestres atropelados ou em situação de risco em todo o trecho paulista da rodovia BR-153.

isso significa que qualquer acidente ou situação de perigo para os animais em uma faixa de 320 quilômetros vai provocar atendimento por uma equipe no Bosque Municipal de Marília, que vai destinar área de 100² para este atendimento.

Além da equipe do bosque, o atendimento vai usar estrutura – como exames de imagens – do Instituto. Envolve atendimento a animais como tatus, capivaras, raposas, pequenos roedores como o Mão-Pelada e pássaros de diferentes espécies.

Os casos mais comuns são de atropelamentos. A Triunfo será responsável por recolher os animais e encaminhar até o serviço especializado do Bosque de Marília, onde haver áreas de internação e procedimentos de recuperação até que o animal possa ser devolvido a seu habitat.

Antes de Marília, a empresa tentou fechar convênio com São José do Rio Preto, que recusou o serviço. A estrutura de veterinária e espaço físico no Bosque permitiram o atendimento em Marília.

O convênio trouxe para a cidade alguns representantes da empresa responsável pela rodovia, como Carlos Eduardo Xisto, diretor de Engenharia, além da veterinária responsável pelo IMV, Pamela Maldonado, e autoridades da prefeitura e Câmara.

                                                                                               Rogério Martinez/Giro Marília

Carlos Eduardo Xisto, da Triunfo, e o prefeito Vinícius Camarinha assinam convênio

Não foram divulgados previsão de investimentos ou volume de atendimentos a serem prestados. O prefeito Vinícius Camarinha disse na solenidade que o atendimento é uma medida popular em Marília pelo número de entidades e força de ativistas em defesa de animais

A criação do serviço ocorre enquanto a cidade discute implantação de um Código Zoosanitário que defina modelo de atendimento também para animais urbanos, um tipo de problema mais comum e com volume de animais muito maior a serem atendidos.

A cidade mantém um programa tímido de castrações mas falta estrutura de captura e proteção a animais em situação de abandono e risco.