Reúna histórias reais de vítimas de preconceito – qualquer tipo de preconceito -, divulgue com fotos , agregue uma tag que pega fácil (tipo eu #souquemeuqueroser), poste no seu blog e boom: você transformou uma conversa despretensiosa em uma campanha nacional de combate ao preconceito, chame os amigos para participar.
A fórmula de sucesso foi criada e executada com grandes resultados por Beatriz Bernardi, uma blogueira de 18 anos, nascida em Marília e focada em ser uma futura profissional de mídias sociais.
Beatriz assina o blog Bia Ao contrário sobre moda alternativa, beleza e entretenimento. Começou a publicar há quase dois anos tradicionalmente convida os leitores com o tema “let’s be different?” (Vamos ser diferentes?). Foi nesta linha de pensamento que ela desafiou outras blogueiras a contar histórias de preconceito.
“Seja com cor de cabelo ou com coisas pequenas que quase nunca são ditas. A ideia era convidar as blogueiras a contarem suas lutas diárias contra essa gente preconceituosa usando a hashtag #SouQuemEuQueroSer.”
A publicação começou a receber comentários com histórias pessoais impressionantes. Bia pediu que as blogueiras coletassem histórias de leitores e pronto, o desafio virou campanha. Além de reunir as histórias, Bia passou a incentivaro uso da hastag e o que erauma potagem ganhou ares de campanha, com boa receptividade.
“Muitas pessoas acham que o preconceito é só com cor da pele, ou com a orientação sexual, mas infelizmente ainda temos muito preconceito escondido por ai, muitos até disfarçado de brincadeiras” , disse a blogueira.
O tema é recorrente para Bia. Ela já havia falado sobre isso em uma postagem de maio de 2014 (AQUI) em que contou sua experiência pessoal ao passar por uma escola municipal no horário de saída e enfrentar curiosidade das crianças e reações preconceituosasdos pais por seus cabelos roxos.
Agora ela convida interessados a enviar suas histórias. O post segue no ar no blog, mas a campanha agora é livre para aparecer em diferentes outras formas e espaços. Use a hastg e você estará dentro. Só precisa ter uma boa história, acesso à internet e disposição para contar.