Marília agora é um Centro de Inovação homologado pelo governo do Estado de São Paulo, o que deixa a cidade mais perto de abrigar um Parque Tecnológico, centro de apoio para atração, expansão e criação de empresas de inovação.
O anúncio foi feito em encontro no final da tarde desta terça-feira na Prefeitura de Marília. Participaram do anúncio o prefeito Vinícius Camarinha, o reitor do Univem, Luiz Carlos Macedo Soares, o presidente da Associação de Empresas de Tecnologia da Informação, Elvis Fusco, e o secretário do Trabalho e Desenvolvimento, Cássio Luiz Pinto Júnior.
A homologação da cidade como Centro de Inovação é na verdade o reconhecimento da estrutura criada pelo Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília).
O Centro define espaço onde a cidade oferece suporte técnico e físico para orientar desenvolvimento de novos produtos e serviços, com atração ou evolução de empresas já existentes.
Marília oferece 11 laboratórios, dois auditórios, corpo de professores e pesquisadores, estudantes e a experiência de quase cem empresas de tecnologia da informação nas diferentes áreas de criação e soluções em informática.
“Tudo isso nós já fazemos. Muitas das cidades que se candidatam a ter o Centro de Inovação ainda vão ter que implantar esta estrutura”, disse Elvis Fusco.
Além de homologar o Centro, o governo também referendou o Ciem (Centro Incubador de Empresas de Marília), que existe desde 2000 e oferece suporte físico e técnico para criação e expansão de empresas de tecnologia.
As duas medidas completam a lista de exigências para criação do Parque Tecnológico, que depende ainda de uma lei de incentivos fiscais – sancionada na semana passada – e espaço físico para gestão dos serviços do Parque. A Prefeitura já tem 200 mil m² de área disponíveis para isso em Lácio.
E qual a importância do Parque?
“O Parque Tecnológico permite atrair investimentos estaduais para desenvolvimento de inovação, atrair empresas do setor, atender empresas já existentes de toda a região”, explica o reitor da Univem, Luiz Carlos Macedo.
O estado financia, por exemplo, obras para prédios que vão abrigar gestão do parque, novos escritóriosm ou conjuntos de prédios para empresas de tecnologia. O Parque passa a ser polo de atração de empresas de diferentes setores. Oferece espaço para algumas delas mas é também ponto de apoio para outras.
Também é um centro de atração de profissionais e pesquisadores. Em volta de tudo isso a região ganha desenvolvimento econômico, qualidade de vidade, evolução da estrutura de serviços e educação, qualificação profissionais e produção industrial. O parque de Marília pevê ainda estruturas como atec, Instituto Federal de Tecologia e até prédio para o Senai.
O próximo passo é escrever o projeto de criação do Parque, um conjunto de estudos que deve levar de três a quatro meses. “Mas em janeiro já temos agenda de audiência com o vice-governador”, disse o prefeito Vinícius Camarinha.
A divulgação de que Marília já cumpre as metas para instalar o parque chegou às principais empresas do setor e uma delas, a Sonda, com 4.500 funcionários, já pediu informações para eventual instalação na cidade.