Uma campanha de alerta contra os selfies (fotos com celular) ao volante mostra que distração pode chegar a 14 segundos com tempo de sobre para acidentes fatais. Segundo a montadora, em 20 segundos um carro a 100 km/h roda uma distância equivalente a cinco campos de futebol. Velocidades maiores potencializam o risco.
A montadora divulgou até um infográfico sobre os riscos do comportamento, uma mania mundial já ligada a muitos acidentes, especialmente de motoristas em alta velocidade. Levantamento da empresa junto a 7 mil jovens de 18 a 24 anos mostra que 50% admitiram ter feito fotos no volante e um em cada quatro – 25% – afirmou já ter feito selfies.
O estudo da Ford revelou que as fotos não são a única ameaça à segurança desses motoristas. Um em cada quatro admitiu usar as redes sociais ao dirigir, sendo a maioria do sexo masculino.
Outras distrações ao volante também podem ser muito perigosas, como arrumar o cabelo, mexer no rádio, passar maquiagem e digitar mensagens no celular. Dos jovens entrevistados, 95% concordaram que esse tipo de atividade envolve alto risco, mas os acidentes de carro ainda são a causa número um de morte de jovens na região.
História da selfie
A primeira selfie registrada no mundo foi tirada pelo fotógrafo americano Robert Cornelius, e o termo #selfie apareceu pela primeira vez em 2004 no Flickr (rede social de compartilhamento de fotos).
Em 2013, o termo foi parar no Dicionário Oxford, tornando-se parte integrante da língua inglesa e comum em todo o mundo. Os países com o maior número de selfies tiradas são a Austrália, os Estados Unidos e o Canadá.