Giro Marília

Fé, força e foco – Casos de superação são inspiração em 2015

Fé, força e foco – Casos de superação são inspiração em 2015

O ano que foi difícil na economia e crise política deixou na região de Marília e mesmo em situações de repercussão nacional, mas com influência na cidade, uma coleção de casos de superação, determinação e valorização da vida.

São histórias quase sempre ligadas a esforços pessoais, dedicação de familiares e amigos e muitas manifestações de fé. Relembre alguns casos que devem servir de inspiração.

Em todas um comportamento comum: a corrente de amigos e desconhecidos que entram na torcida, divulgam mensagens, enviam manifestações de apoio e tornam a luta um assunto do dia-a-dia. Confira alguns casos de superação em 2015:

– Pedrinho continua sorrindo


Um caso emblemático desde 2014 é a luta do menino Pedro Baragão, o Pedrinho, que nasceu em São Paulo com má formação de intestino que provocou série de cirurgias, longos períodos de internação e uma campanha nacional em 2014 para um transplante nos Estados Unidos.

Pedrinho, que tem familiares e amigos na cidade, viajou em janeiro deste ano, fez o transplante em março deste ano mas por causa de infecções oportunistas e rejeição precisou reverter a cirurgia e está na fila para uma nova cirurgia, com transplante maior, que envolve mais órgãos. A campanha “Ajude Pedrinho a Continuar Sorrindo” ganhou as redes sociais e hoje ajuda outras crianças que precisam se suporte para tratamentos.

Apesar de toda a luta, a família dispara mensagens diárias de fé e otimismo, além de muitas imagens para mostrar que Pedrinho cresce feliz, determinado, risonho e carinhoso, com superação de tantas dificuldades. Pedrinho segue para mais um ano como exemplo.

– Júnior Capelloza e o transplante
 


O representante comercial Júnior Capelloza é há três anos um lutador, desde que descobriu caso de leucemia. Entre muitas sessões de quimioterapia, viagens para tratamento em Jaú, idades e vindas de exames, chegou ao final do ano com grandes notícias.

Em 30 de novembro Júnior foi submetido a um transplante de medula que teve a irmã, Muriel, como doadora 100% compatível. No dia 15 de dezembro uma notícia ainda melhor: a medula pegou. E logo depois novas conquistas: o direito de passar fim-de-ano com a família, em casa, sem internação.

Júnior atravessa todo o processo com mensagens de fé e agradecimento e nos últimos dias têm divulgado muitas imagens de momentos com a família.

– Cibele voltou pra casa

A comerciária Cibele Ramos foi o centro de uma grande corrente de orações e torcida. Após um acidente de trânsito, foi internada em estado grave na UTI do HC, com traumatismo craniano e outras lesões. Esteve em risco de morte e obrigada a deixou para parentes e amigos o cuidados de três filos, uma adolescente e dois meninos, um deles especial.

Cibele não só saiu da UTI como retornou para casa e enfrenta um processo de recuperação comemorado todos os dias com a família e a vida aos lados dos filhos. Dedica sua recuperação à fé e torcida de amigos e faz celebrações diárias da vida.

– Ozzy e o “Deus Grandão”
 


O locutor e empresário João Carlos Rossi, o Ozzy Issor, foi outro que provocou corrente de amigos e fãs na cidade. Após uma internação por problemas de circulação decorrentes de diabetes, sofreu duas cirurgias invasivas, com amputação parcial da perna esquerda, momentos na UTI e tensão entre familiares.

Ozzy reagiu, deixou o hospital e trata a recuperação de forma aberta e com nova paixão: faz testemunho de sua cura como um milagre, participa em palestras e depoimentos, retomou atividades em rádio, apresentações de eventos e gravações digitais de sua empresa, a Vozzys.

Em todas as suas manifestações repete bodão que já usava, mas tornou sua marca: obrigado Deus Grandão.

– Roberta Pauli quer mais trabalho

A arquiteta e artista plástica Roberta Pauli é outra personagem com história de lutas e momentos de muita superação. Depois da quarta cirurgia para tratamento de um tumor junto ao cérebro, a arquiteta estava em fase de tratamento enquanto suas obras apareciam em exposição em New Jersey, nos Estados Unidos.

Roberta Pauli enfrenta o tratamento desde 2009, com previsões de perda da criatividade ou da memória. Construiu caso de reconhecimento nas artes plásticas, expôs em Paris, em grandes eventos no Brasil e não para de atuar como arquiteta. Para 2016, quer mais trabalhar, dar aulas de artes a crianças e pintar sempre que tiver vontade.