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Governo acusa prejuizos, vandalismo e furtos em escolas ocupadas

Governo acusa prejuizos, vandalismo e furtos em escolas ocupadas

O Governo do Estado de São Paulo divulgou relatório em que aponta pelas ocupações das escolas entre os meses de novembro e dezembro. O novo balanço já ultrapassa a marca de R$ 2 milhões em 115 prédios na capital, região metropolitana e interior. Os números ainda podem aumentar, uma vez que a direção de cada uma das escolas violadas não encerrou os cálculos. O levantamento inclui furtos, depredações e perdas com merendas (furto, consumo e destruição de alimentos). 

Somente em Santos, os prejuízos já somam R$ 650 mil, sendo R$ 600 mil em incidentes no prédio da Diretoria Regional de Ensino de Santos (anexo à E.E. Professor Cleóbulo Amazonas Duarte), e R$ 50 mil na E.E. Azevedo Júnior. Nas escolas Cel. Antonio de Paiva Sampaio, Professora Heloísa Assumpção e Professora Francisca Lisboa, todas em Osasco, as perdas chegam a R$ 350 mil. Na E.E. Presidente Salvador Allende Gossens, na capital, a estimativa é de R$ 89 mil; e nas escolas Major Miguel Naked e Moabe Cury, em São José dos Campos, ultrapassam R$ 60 mil. 

Na Escola Estadual Conselheiro Crispiniano, em Guarulhos, além de danificar e destruir objetos da secretaria da escola, das salas de coordenação, de mediação e de equipamentos de festas, foram furtados oito computadores, três notebooks e seis radiocomunicadores.

O segundo o Governo, em Campinas, na unidade Carlos Gomes foram furtados dois televisores e a sala de informática foi toda revirada. Na Escola Estadual Mário Avesani, em Santa Cruz das Palmeiras, na região de Pirassununga, invasores furtaram os HDs das câmeras de segurança, computadores da secretaria e da diretoria e notebooks da sala dos professores. Na ação, portas da escola foram arrombadas. 

Para o ano de 2016, a Secretaria da Educação elaborou um novo calendário de atividades em todo o Estado. O início das aulas está marcado para 15 de fevereiro. Até lá, as unidades terão tempo hábil para organizar a estrutura física dos prédios e finalizar os serviços paralisados durante os dias de ocupação.