O retorno das férias até o final de janeiro, com a volta de moradores que estiveram nas diferentes regiões do país, é a preocupação do momento para o Comitê Municipal de Mobilização contra a dengue.
Ainda em fase de mobilizar moradores para reduzir focos do mosquito, a preocupação é que a vinda de casos importados encontre regiões com alta concentração de Aedes aegypti, o que estimula a contaminação de mais pacientes.
A cidade, que viveu epidemia histórica em 2015, com milhares de casos, criou comitês nas quatro regiões para envolver população em medidas de contenção. O objetivo é reduzir criadouros e controlar a proliferação do mosquito. Nem o comitê e nem a Secretaria da Saúde divulgam dados sobre volume de infestação do mosquito, número de casos ou as regiões com mais problemas.
O controle de informações sobre a doença e mosquitos foi uma estratégia adotada no meio da epidemia de 2015 para controlar a reação negativa provocada pela explosão de casos e mortes ligadas à dengue.
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O comitê fez seu primeiro encontro de 2016 para discutir o controle da doença. A reunião durou uma hora. “Sinto que a população marilienses está plenamente mobilizada mas o trabalho não pode parar”, disse o secretário da Saúde, Danilo Bigeschi. Danilo disse que a Prefeitura está tendo o apoio das imobiliárias com relação aos imóveis fechados para venda ou locação.
“Os imóveis cujos proprietários se recusarem a fazer a manutenção serão comunicados à Secretaria da Saúde para providências de acordo com a lei”, afirmou. Proprietários podem ser multados por restringir acesso, além de sofrer medidas judiciais para que os agentes façam as vistorias.
O comitê principal coordena as ações nas regiões centro, norte, sul, leste e oeste bem como dos de Amadeu Amaral, Avencas, Dirceu, Lácio, Padre Nóbrega além da Fazenda do Estado. Os integrantes dos conselhos regionais terão reunião de planejamento sexta feira, às 10h, na Secretaria Municipal da Educação.
