A Comissão Interna de Prevenção à Dengue na Santa Casa definiu uma série de atividades de orientação, limpeza e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, na área do hospital, além de orientação que cfuncionários e pacientes levam para suas casas.
O hospital ocupa área de 36 mil m² e conta com 23 mil m² de área construída. É classificado pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) como “imóvel especial”, categoria para imóveis não residenciais de médio e grande porte, com grande fluxo de pessoas e complexidade nas edificações.
A comissão definiu programa de arrastões internos e das ações de envolvimento dos funcionários, que já vinham acontecendo desde 2015. O grupo também agendou os encontros da comissão para os próximos 12 meses.
A enfermeira Mey Lanza Chaves, coordenadora da comissão, explica que o grupo atua com vistorias de áreas internas, jardins e locais sujeitos ao acúmulo de água de chuva. Participam setores considerados estratégicos do hospital.
“A verificação dos ambientes sempre é feita com a participação de um membro da comissão e de um funcionário que não a integra oficialmente. O nosso objetivo é que haja envolvimento e conscientização”, disse a enfermeira.
Periodicamente, a Santa Casa também recebe os agentes da Sucen para vistoria e orientação. Os dedetizadores Leonardo dos Santos e Ademar Rocha explicam que, quando o imóvel especial é um hospital, não são usados inseticidas, mas nem por isso o mosquito tem trégua.
“Fazemos a busca por criadouros, captura de mosquitos e orientação. Pode haver algum foco a uma distância de até 300 metros do local onde o Aedes é encontrado”, explica.