Marília

SAÚDE – Falta material de uso diário para diabéticos na cidade

SAÚDE – Falta material de uso diário para diabéticos na cidade

A família de um paciente com diabetes tipo 1 denunciou a falta de fitas de medição de glicemia, um material de uso diário e necessário para controlar aplicações de insulina. Segundo a mãe do paciente, que não quis ser identificada para evitar represálias, o material falta há quase um mês e tem custo alto para compra.

As fitas são usadas em um aparelho que mede o nível de glicemia e indica a quantidade de insulina a ser aplicada. O aparelho, a insulina, seringas e agulhas para aplicação são fornecidos pela rede municipal, ainda que sejam mais caros e de uso  mais complexo.

“Disso não tenho nada a dizer, entregam muito bem. Mas meu filho precisa usar as fitas duas, até três vezes por dia. Eu tive condições de comprar, mas imagino a preocupação para famílias que não podem. Além disso é obrigação do SUS fornecer”, diz a mãe do paciente.

Ela explica que a medição regula o comportamento do paciente em diferentes formas durante o dia. Quando a glicemia fica baixa, é preciso comer. Quando ela sobe muito, é preciso aplicar a insulina. A medição define quanto deve ser aplicado. Insulina a menos ou a mais provoca riscos.

“Já estive no almoxarifado na central da Santo Antonio, na unidade saúde. Não tem, eles não sabem dizer e faz quase um mês. Pode procurar na rede, pode ir à unidade do Cascata, não tem.”

As fitas são pagas pelo SUS, através de repasses que envolvem governos federal e estadual. A responsabilidade da prefeitura é comprar e abastecer a rede com o material. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a situação será regularizada em breve. Veja informações da Pasta:

“A Secretaria Municipal da Saúde esclarece já realizou, no final do ano passado (23/12), um novo processo licitatório para a aquisição destes medicamentos (tiras de glicemia). Por questões de logistica, as duas empresas vencedoras do pregão (uma de Santa Catarina e outra de Osasco/SP) se comprometeram em agilizar e regularizar a entrega dos pedidos e a sua distribuição junto ao estoque central do almoxarifado. A Secretaria Municipal da Saúde esclarece ainda que a falta deste medicamento é pontual e deverá ser normalizada nos próximos dias para as unidades da rede municipal de saúde.”